Lei estabelece estímulo a startups em Volta Redonda


Foto: Arquivo
Lei de Rodrigo Furtado cria canal de comunicação entre município e startups

Volta Redonda – A lei que estabelece o programa de incentivo às startups em Volta Redonda está em vigor. A iniciativa, de autoria do vereador Rodrigo Furtado (PSC), foi promulgada pelo presidente da Câmara Municipal, Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM) e tem como objetivo aproximar o governo municipal dessas empresas, que são definidas como aquelas que prestam serviços de tecnologia ligados à internet e ao software e hardware usados nessa conexão.

— É com imensa satisfação que anuncio para vocês que agora é lei o programa de estímulo às startups. Volta Redonda sempre foi uma cidade a frente só seu tempo, inclusive no que diz respeito à economia. E isso não pode mudar. Ao estimular startups, transformaremos o município numa incubadora de negócios tecnológicos que gera emprego e renda para a nova geração conectada 24 horas,  transformando a cidade novamente em referência. Enquanto for vereador vou continuar trabalhando por projetos dessa natureza, que fazem a diferença — disse Rodrigo.

 

Casos

 

Antes mesmo da vigência da lei, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET) intermediou no dia20 de setembro a apresentação de um projeto-piloto para monitoramento de rios e sistema de drenagem urbana desenvolvido pela Embeddo, startup volta-redondense. A ferramenta promete auxiliar a Defesa Civil durante o período de Alerta de Verão, que vai do dia 1º de novembro a 31 de março – meses em que há o pico de chuvas. A apresentação contou com a participação do secretário da SMDET, Sérgio Sodré, o coordenador municipal da Defesa Civil, Rubens Siqueira, diretores da startup e representantes do Núcleo de Inovação e Tecnologia do Campus Volta Redonda do IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro).

Em outubro do ano passado, outra startup da cidade, a Alude, apresentou um software que fornece um software capaz de automatizar a burocracia enfrentada pelos corretores imobiliários. Com um processo de locação 100% online, a startup pretende atuar em parceria os profissionais do setor, para que eles possam dar mais segurança e oferecer uma experiência rápida, segura e cômoda para seus clientes.

Em julho do ano passado, a CSN criou um Corporate Venture Capital (CVC) para investir em empresas de tecnologia e inovação. A CSN Inova Ventures, primeiro CVC brasileiro focado na Indústria 4.0, objetiva encontrar soluções que possuam sinergia com as operações do Grupo, além de soluções adjacentes e disruptivas para acessar novos mercados.





Fonte: Diário do Vale