A modelo Gracyanne Barbosa, mulher do cantor Belo, defendeu o marido em sua página no Instagram, horas depois da prisão do marido em Angra dos Reis, nesta quarta-feira (17), pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil.
Em um vídeo, Gracyanne afirmou que o marido, cumpre normas de distanciamento social desde que voltou a fazer shows. Em um dos trechos ela escreveu:
“Desde que foi liberado voltar aos shows, ele tem feito a parte dele, cumpre as normas, testa sua equipe, verifica tudo pertinente a ele, e assim se espera que todas as outras partes também façam”, argumentou ela, acrescentando que Belo tem profundo amor e respeito por seus fãs. Ele se preocupa com aglomerações e sempre reivindica quando se burla alguma regra deixando ele ou os fãs em risco”.
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Belo chega à Cidade da Polícia após prisão por show na Maré durante o carnaval
Cantor disse não entender motivo da prisão.
Gracyanne argumenta que quem vive de arte, como ela e Belo, precisa trabalhar.
“Precisamos trabalhar, por nós, nossa família e várias famílias que dependem desse trabalho”
Mulher de Belo diz que ela e marido precisam trabalhar — Foto: Reprodução/Instagram
Operação ‘É o que eu mereço’
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Belo é preso por show durante a pandemia no Rio de Janeiro
O cantor Belo foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (17). O artista é investigado por fazer um show em uma escola municipal no Complexo da Maré, na zona norte da cidade, no sábado (13), apesar das proibições devido à pandemia da Covid-19.
A operação que prendeu o cantor ganhou o nome de “É o que eu mereço”, em referência a uma das músicas dele. Belo chegou na Cidade da Polícia por volta das 15h30.
Na chegada, ele afirmou que precisa “saber o que está acontecendo enquanto achar que cantar e fazer musica é crime”.
O G1 procurou a assessoria de Belo, mas não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.
O artista é investigado pela realização de um show no sábado (13), no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, apesar das proibições devido à pandemia.
Como o evento foi em uma escola estadual do Parque União e não teve autorização das autoridades de Saúde, a polícia também investiga a invasão ao colégio.
Segundo os investigadores, as salas de aula do Ciep 326 – Professor César Pernetta foram utilizadas como camarotes.
Os quatro mandados de prisão preventiva foram contra:
- Marcelo Pires Vieira, o Belo, cantor – preso em Angra dos Reis, na Costa Verde;
- Célio Caetano, sócio da produtora – preso em Macaé;
- Henriques Marques, o Rick, também sócio da produtora – preso no Rio;
- Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União – não havia sido detido até a última atualização desta reportagem.
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Fonte: G1