Produtores de flores de Nova Friburgo, RJ, encontram no turismo uma oportunidade para se recuperar da crise | Região Serrana


Os produtores de flores de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, estão celebrando o aumento do número de visitantes que incluem as propriedades rurais nos roteiros turísticos.

Não é de hoje que Nova Friburgo atrai os amantes das flores. O município é o maior produtor de flores de corte do Estado e um dos maiores do país. O setor chega a movimentar R$ 50 milhões por ano.

Mas, como o setor de turismo voltou primeiro que o de grandes eventos, as visitas guiadas às plantações virou uma oportunidade para se recuperar do prejuízo provocado pela restrições dos últimos meses.

“Por conta da pandemia, os turistas estão procurando locais mais abertos e isso foi uma grande oportunidade para as pessoas que trabalham nessa área do turismo rural. Porque oferecem espaços abertos, as pessoas fazem a visitação com mais segurança”, explicou a secretária de turismo, Maria Angélica Rocha.

Orquídea exposta e à venda em Nova Friburgo, no RJ — Foto: Juliana Nascimento/Inter TV

Em Nova Friburgo, é permitida a entrada de 25 veículos de turismo por dia. Os grupos têm que fazer um cadastro prévio no site da prefeitura.

Neste sábado (25), turistas de várias partes do estado visitaram a localidade de Vargem Alta, onde se concentra a maioria dos produtores de flores de corte na cidade.

“Depois de tanto sofrimento,a gente tá tentando voltar a normalidade. Estou aqui pela segunda vez e adoro esse lugar. Olha que maravilha, contemplar a beleza da natureza “, contou o professor Matusalém Silva Barbosa.

Orquídeas de várias cores viraram atração para amantes de plantas em Nova Friburgo, no RJ — Foto: Juliana Nascimento/Inter TV

Em Conquista, um orquidário virou ponto turístico e tem atraído muitos visitantes.

“A gente tem recebido bastante turista aqui. Principalmente no fim de semana. O pessoal chega e fica doido com tanta beleza. Querem tirar foto, querem comprar. É ótimo”, comemorou Ritiely Damazio, dona do espaço.



Fonte: G1