As obras na Catedral São Pedro de Alcântara, em Petrópolis, na Região dos Lagos do Rio, serão inauguradas nesta sexta-feira (1º), quando o espaço será reaberto ao público. Nesta quinta (30), o do ministro do Turismo, Carlos Brito, participou de cerimônia e acompanhou o resultado do trabalho, que é realizado desde janeiro de 2021 sob a supervisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O ministro Carlos Brito e outras autoridades visitaram a Catedral São Pedro de Alcântara, que será reaberta para o público nesta sexta (1º) — Foto: Roberto Castro/MTur
Também conhecida como Catedral Imperial, o santuário recebeu investimento de R$ 13,1 milhões, por meio do BNDES Fundo Cultural, fomentados pela Lei de Incentivo à Cultura.
O local passa a contar com uma galeria de arte auto expositiva e com um circuito de visitação do interior da cobertura do templo.
Participaram ainda do evento, o secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, Fábio Pinheiro, além de autoridades locais.
A expectativa é que a reabertura ao público impulsione a visitação turística no local. A Catedral recebe 350 mil visitantes por ano. A expectativa do Ministério do Turismo é de que haja incremento anual na economia da cidade de R$ 10 milhões.
Durante as obras, ao todo, foram gerados 60 empregos diretos e mais de 100 indiretos.
“O projeto de restauração foi proposto pela Mitra Diocesana de Petrópolis e contemplou ainda outros serviços, como limpeza, recuperação das fachadas, cobertura e revestimentos interiores. Também foi realizado um amplo e desafiador trabalho de reforço das bases estruturais, com o acompanhamento de arqueólogos. As melhorias resistiram à tempestade de fevereiro de 2022, o que indica a qualidade das intervenções realizadas”, divulgou o Ministério do Turismo.
Idealizada durante a fundação de Petrópolis, em 1843, a Catedral Imperial começou a ser construída em 1884. A inauguração só ocorreu em 1925 e o tombamento pelo Iphan, em 1980.
O projeto foi inspirado nas antigas catedrais do norte da França.
Atualmente, o templo, projetado em estilo neogótico pelo engenheiro e arquiteto baiano Francisco Caminhoá, é um dos principais cartões-postais da cidade e abriga um mausoléu onde estão os restos mortais da Família Imperial.
Fonte: Portal G1