Os salários de maio dos terceirizados da educação – seriam mais de mil pessoas – ainda não caíram em suas contas. E a previsão é sombria. A empresa contratada teria se comprometido a pagar até amanhã, mas como emenda com o feriadão… Ontem ainda se formou uma longa fila na porta da nova terceirizada, a Capital Ambiental, porque contratados que eram da empresa anterior, a De Sá, foram aproveitados, mas tiveram de retornar para entregar alguma documentação. Há ainda problemas na emissão atrasada de vale-transporte e vale-alimentação.
Contratos de mais de R$ 90 milhões são omitidos
E já estamos na metade do contrato com a Capital Ambiental – contrato emergencial, sem licitação – e ele ainda não apareceu no Portal da Transparência da prefeitura. Rubens Bomtempo segue os mesmos passos do antecessor, o interino Hingo Hammes que também omitiu o contrato com a De Sá, também emergencial. Ambos têm o mesmo objeto: contratação de mais de mil pessoas para suprir as carências da Educação.
Duas terceirizações emergenciais
A terceirização teria sido permitida pela justiça, afinal, sem novo concurso e não podendo mais contratar por RPA, o famoso Recibo de Pagamento a Autônomo, a Educação poderia parar em muitas unidades. O que pega é os contratos serem os mais vultuosos da prefeitura. Com a De Sá foram R$ 46 milhões em seis meses e a Capital Ambiental deve seguir o mesmo caminho. Logo, em um ano são mais de R$ 90 milhões.
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- Fonte: Tribuna de Petrópolis
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