Funcionários de empresa de transporte fazem greve em Nova Friburgo, RJ; apenas 30% da frota está circulando | Região Serrana


Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, começou esta quinta-feira (29) sem o transporte público circulando pela cidade. O serviço ficou totalmente paralisado até o início da tarde, quando apenas 30% da frota voltou a operar. A paralisação faz parte de um protesto realizado pelos funcionários da empresa responsável pelo transporte, a Faol.

De acordo com os funcionários, o objetivo é chamar a atenção do município para a preocupação da categoria de perder o emprego, já que a Faol entregou o serviço para prefeitura. A empresa deu um prazo de 30 dias para que o município tome as decisões em relação ao transporte público. O prazo termina no dia 15 de maio.

O receio dos rodoviários é de que a empresa que assumir o transporte não mantenha a mão de obra de cerca de 600 empregados.

O serviço de transporte público voltou a operar com 30% da frota às 13h desta quinta-feira (29) — Foto: Leonardo Libanio

A Prefeitura de Nova Friburgo publicou um edital de aviso de dispensa de licitação para contratação emergencial de empresa para administrar o transporte público na última terça-feira (27). As propostas serão recebidas até o dia 7 de maio, por meio eletrônico.

Em nota, a prefeitura afirmou que, caso outra empresa venha a assumir o serviço durante a vigência do contrato emergencial, naturalmente buscará quadros com experiência no transporte coletivo e que conheçam a cidade.

“O Executivo fará o que estiver a seu alcance para que a massa trabalhista da atual prestadora do serviço seja reabsorvida”, declarou o município.

A paralisação do transporte público gerou transtornos e pegou de surpresa quem depende do serviço para chegar ao trabalho.

“Em nosso quadro de funcionários, 3 pessoas tiveram de fazer homeoffice e algumas empresas associadas, para não ficar sem seus funcionários, tiveram que buscar de carro em suas casas ou pagar carro de aplicativos. O que acabou gerando um transito mais intenso no centro da cidade, né?”, afirmou o empresário do setor téxtil e diretor do Sindicato do Vestuário (Sindvest), Robson Poubel.

O serviço voltou a operar com 30% da frota às 13h, após o sindicato da categoria ser notificado pela Faol de que por se tratar de serviço essencial não poderia ser totalmente interrompido.



Fonte: G1