Defesa Civil avalia estrutura de conjunto habitacional em Petrópolis após moradora se assustar com estalo


Equipes de engenharia e geologia estiveram no distrito da Posse na manhã desta terça-feira (20) e não identificaram riscos. Equipamento será instalado para monitorar terreno, que passa por afundamento considerado natural por se tratar de área aterrada. Conjunto habitacional na Posse, em Petrópolis, passa por avaliação estrutural da Defesa Civil, após moradora se assustar com estalo no piso
Rogério de Paula/Reprodução RJ1
A Defesa Civil de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, vistoriou a estrutura de um conjunto habitacional no distrito da Posse, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, depois que uma moradora se assustou com um estalo no piso, por volta das 6h desta terça-feira (20).
Por precaução, moradores foram avisados e saíram de prédio, com 12 apartamentos. Ainda na parte da manhã, equipes da Defesa Civil, da engenharia e geologia estiveram no local para avaliar a estrutura, mas não identificaram riscos.
“Não foi verificado nenhum abalo na estrutura, nem na fundação. Nenhuma laje, nenhuma estrutura, que pudesse colocar essa edificação em um risco de desabamento. Mesmo assim, foi feita uma inspeção em todos os apartamentos para verificar se existia, realmente, algum indicativo que pudesse colocar qualquer pessoa em risco, e não foi verificado. Foi mobilizada toda a estrutura da Prefeitura. O prefeito determinou que o secretário de Assistência Social, o Secretário de Obras e a equipe da Defesa Civil viessem para o local e nós fizemos em conjunto uma vistoria para que todas as condições de segurança fossem garantidas”, disse o secretário de Defesa Civil, Gil Kempers.
Terreno cedendo
Terreno, que foi aterrado, está cedendo na parte do calçamento de conjunto habitacional na Posse, em Petrópolis
Rogério de Paula/Reprodução RJ1
No entorno do prédio, é possível ver o piso do calçamento cedendo. Mas a Defesa Civil explica que é uma condição natural já que trata-se de um terreno aterrado. Mesmo assim, a Defesa Civil explica que é uma condição que precisa de manutenção.
O monitoramento da situação, ainda segundo a Defesa Civil, passará a contar com o auxílio de um equipamento, que ainda será instalado.
“Essa é uma área de alagamento, uma área que no passado foi aterrada, então, existe uma acomodação das camadas, que é uma acomodação natural, que acontece justamente nesse tipo de formação de terreno e que é necessário, sim, uma manutenção. A Prefeitura já iniciou esse processo de manutenção nos demais blocos de acordo com todas as normas de Engenharia, e tende a manter a edificação numa condição de segurança. A Secretaria de Obras vai manter o monitoramento, vai ser instalado um equipamento na edificação que vai monitorar, no próximo mês, para que, caso haja qualquer movimento, aí sim, a gente possa tomar uma decisão mais assertiva, com dados técnicos mais elaborados”, conclui Kempers.

Fonte: Portal G1