A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu um inquérito para investigar brigas entre trabalhadores dentro da Ceasa-RJ, em Irajá, na Zona Norte da capital. Os confrontos aparecem em vídeos publicados por perfis nas redes sociais e são apresentados como disputas “organizadas” entre funcionários.
A investigação ficará a cargo da 27ª DP (Vicente de Carvalho), que já analisava registros de ocorrências anteriores no local. Segundo a corporação, o inquérito foi instaurado após a divulgação de uma reportagem do g1, nesta sexta-feira (10).
Perfil exibe vídeos de brigas
Um dos perfis que motivaram a apuração, no Instagram, reúne dezenas de vídeos de confrontos físicos dentro do mercado. A página já soma mais de 80 mil seguidores e cerca de 200 publicações, mostrando disputas em diferentes áreas, como estacionamentos, peixarias, lanchonetes e entre caixas de frutas e verduras.
Em várias gravações, os embates ocorrem em espaços delimitados, com plateia de trabalhadores que assistem, torcem e até apostam. Há registros de homens e mulheres participando das brigas. Em alguns casos, seguranças aparecem tentando conter os confrontos.
Confira o vídeo
Repercussão nas redes sociais
Os vídeos têm atraído milhares de visualizações e comentários. Alguns internautas analisam as “técnicas” dos envolvidos, comparando os golpes a movimentos de jiu-jítsu, enquanto outros demonstram curiosidade sobre a frequência das brigas.
Ceasa repudia os confrontos
Em nota, a Ceasa-RJ informou que repudia qualquer forma de violência e que não compactua com esse tipo de comportamento em suas unidades.
A administração destacou que o mercado de Irajá recebe mais de 60 mil pessoas por dia, entre comerciantes, produtores e consumidores, e que o local conta com vigilância privada 24 horas e apoio constante da Polícia Militar.
A Ceasa reforçou que os episódios são isolados e não representam a rotina do mercado. ‘A administração segue adotando medidas preventivas e colaborando com as autoridades para garantir a ordem, a segurança e o bem-estar de todos’, afirmou em nota.
Tupi.FM