‘Se pudesse, tomava hoje e aplicava em todo mundo hoje’


Ontem, Paes apresentou Chicão Bulhões como seu secretário Foto: Ana Branco

Nesta terça-feira, dia 8 de dezembro, o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes, voltou a falar sobre a vacinação contra a Covid-19. Na segunda-feira, ele e o governador de São Paulo, João Doria, conversaram sobre o assunto, mas houve um conflito de versões.

— Ele (Doria) não faltou com a verdade, eu disse que gostaria de discutir, sim, o tema. Mas não se discute pela imprensa, precisa discutir entre técnicos — respondeu Paes, que também se explicou sobre a espera até março: — Se pudesse, eu tomava hoje e aplicava em todo mundo hoje. Eu manifestei uma angústia, que acho que todos nós temos. Ele tem razão, não quero esperar até março, quero que chegue amanhã, mas é questão muito técnica para fazer interpretação de expressões que a gente utiliza.

Na segunda-feira, Doria havia dito que o futuro prefeito do Rio havia lhe pedido lote de vacina, pois não queria esperar até março, mas, horas depois, Paes rebateu dizendo que aguardaria o Programa Nacional de Imunização. Nesta terça-feira, após a entrega do Prêmio Líderes do Rio, no Hotel Fairmont, em Copacabana, Paes foi novamente questionado sobre o diálogo.

— Falei com João Doria pela manhã (de segunda) e ele entrou no tema da vacina. Eu adoraria termos a vacina, vamos discutir — disse Paes, que, porém, reforçou estar na “linha” de aguardar o programa nacional, do Ministério da Saúde.

Na sua versão, Doria afirmou, na segunda-feira, que Paes lhe disse que “não vai ficar aguardando o programa para março e desejará vacinar o mais breve possível, começando pelos profissionais de saúde da cidade do Rio de Janeiro”.





Fonte: G1