A Secretaria de Estado de Educação alcançou uma marca importante neste domingo (05), com uma iniciativa espalhada por várias escolas com foco total na sustentabilidade. Já são mais de 100 horas espalhadas pelas unidades de ensino do estado, como parte do projeto que também estimula a conscientização dos alunos da rede sobre a importância de se pensar em um mundo mais sustentável para o futuro.
O Programa de Sustentabilidade e Economia Circular foi lançado pela Seeduc em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) com quatro eixos de ação: hortas escolares, lixo zero, educação ambiental e educação animal. A ideia é que o contato direto com a natureza possibilite que os alunos vivam na prática os conceitos de sustentabilidade aprendidos em sala de aula.
Nas hortas, as principais hortaliças cultivadas no projeto “Hortas nas Escolas” são alface crespa, coentro, salsa, cebolinha e couve, que vão fazer parte do cardápio escolar. O cultivo é feito pelos alunos através da disciplina eletiva “Mãos à Horta”, ministrada em 52 unidades escolares por todo o estado.
O secretário de Estado de Educação, Alexandre Valle, destacou a importância de conscientizar e ensinar os jovens sobre a sustentabilidade.
— A educação tem papel fundamental e a responsabilidade de educar os estudantes para alcançarmos um meio ambiente mais sustentável. Por isso, vamos continuar trabalhando até que a nossa meta seja concretizada — afirmou Valle.
Além da perspectiva ambiental e de incentivo à vida mais sustentável, as horas nas escolas também têm como finalidade a introdução de conceitos de empreendedorismo e Economia Circular. Essa técnica trabalha o desenvolvimento econômico paralelamente ao melhor uso dos recursos naturais, o que inclui o trabalho com fontes de energia renováveis.
No modelo econômico circular, os produtos e materiais são mantidos em alto nível de utilidade e valor, com eliminação de resíduos e poluição desde o início. Esse modelo surgiu como alternativa ao atual modelo econômico que se baseia na extração, produção, consumo e descarte. Este, em vigência na sociedade moderna, também é chamado de economia linear e, segundo o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), está colaborando para atingirmos os limites físicos do planeta.
Fonte: G1