Prefeitura de Maricá inicia Semana do Orgulho LGBTQIA+

Abertura da programação contou com ato interreligioso, apresentações poéticas, musicais e dublagens artísticas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 27 de junho de 2022 – 07:44
Abrtura contou com ato interreligioso e apresentações culturais

Abrtura contou com ato interreligioso e apresentações culturais –

A Prefeitura de Maricá, por meio da Coordenadoria Municipal LGBTQI+ da Secretaria de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, realizou neste domingo (26/05) a abertura da programação da Semana do Orgulho LGBTQIA+, na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, com ato interreligioso e apresentações culturais.

“Estamos aqui nesse ato que não é ecumênico, mas interreligioso, porque reunimos diferentes religiões com uma ação em favor da vida. Violência nunca mais. Não queremos mais ódio, feminicídio, agressão contra trans. Queremos educação, oportunidades, trabalho, respeito e direito à vida”, disse o coordenador de assuntos LGBTQIA+, Carlos Alves, ao lado de representantes de matrizes africanas, da igreja católica e da igreja evangélica, que fez questão de homenagear importantes homossexuais para a história da Maricá, como Andrea Cândida, Saphire de Martinelli e Marcio Veloso.

O pastor Oliver Goiano aproveitou para dizer que, embora haja discordâncias de interpretação bíblica, tem que haver respeito na pauta de direitos humanos da comunidade LGBTQIA+. “Quando um pastor levanta essa bandeira, está defendendo um símbolo bíblico de aliança entre Deus e os homens e entre os homens, uns com os outros”, explicou.

Durante o evento, o público pode assistir a apresentações poéticas, musicais e dublagens artísticas. Moradora de Itaipuaçu e integrante do movimento cultural Ruasia, Ana Vitória Lucena, de 24 anos, conhecida como “Nav” cantou e recitou uma poesia.

“Para mim, é muito relevante esse tipo de atividade, principalmente por ser nesse momento de resistência do município e ainda mais nesse mês que é tão importante para a gente. O Brasil é o país que mais mata pessoas homossexuais, então, quando a gente faz um movimento como esse, a gente vai contra o que a sociedade prega como normal”, finalizou.

Fonte: O São Gonçalo