Policial estava vivo quando foi arremessado no Rio Gandu, conclui perícia



Profissionais do Instituto Médico-Legal (IML) concluíram que o perito papiloscopista Renato Couto, de 41 anos, foi jogado ainda vivo no Rio Guandu, na altura de Japeri, na Baixada Fluminense. Segundo a perícia feita no cadáver do policial, foi encontrada água nos pulmões de Renato. A perícia concluiu que ele morreu por hemorragia decorrente dos tiros que levou e também por asfixia mecânica causada pelo afogamento.

O corpo do perito foi encontrado por volta das 8h desta segunda-feira (16) em uma das margens do rio, preso à vegetação. Segundo as investigações, Renato foi baleado após uma discussão com três militares da Marinha e o dono de um ferro-velho, na última sexta-feira (13), na Praça da Bandeira, na Zona Norte do Rio.

No sábado (14), a polícia prendeu três por envolvimento no crime, sendo eles os sargentos Manoel Vitor Silva Soares e Bruno Santos de Lima, além do cabo Daris Fidelis Motta. O pai do sargento Bruno, Lourival Ferreira de Lima, também foi preso. Ele e o filho eram os donos do ferro-velho. Todos foram indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

O perito foi morto após tentar recuperar algumas peças metálicas que foram furtadas da obra que ele construía em um terreno na Tijuca com o objetivo de levantar uma casa para a família.



Fonte: O São Gonçalo