Órgãos públicos do Rio investem em drones e novas tecnologias podem substituir uso de helicópteros


RIO — Eles já evitaram afogamentos na Praia de Copacabana e localizaram turistas perdidos em Angra dos Reis. Flagraram motoristas disputando “pega” na Barra da Tijuca e frustraram tentativas de fuga da Operação Lei Seca. Sem ser vistos nem ouvidos, atuaram em dezenas de operações policiais. Tão discretos quanto eficazes, os drones se tornaram aliados de órgãos públicos fluminenses. Só no governo do estado, pelo menos seis secretarias confirmaram o uso do equipamento.

Após criar o Sistema estadual de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Searp), há dois meses, o Palácio Guanabara pretende dar um upgrade na tecnologia: uma licitação que está na fase de pesquisa de preço prevê a aquisição de drones com sensores térmicos, que poderão identificar movimentos suspeitos mesmo em locais fechados.

— O drone pode substituir de forma muito econômica o uso do helicóptero como plataforma de observação. Se vier equipado com acessórios como a capacidade de aproximação e o sensor termal, além de diminuir o gasto, pode ajudar de uma forma absurda — diz Paulo Storani, antropólogo e ex-oficial do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

E as contribuições podem ir além, como na criação de um banco de dados a partir da centralização das operações com drones da administração estadual. Na reportagem completa, confira como outros órgãos têm usado os equipamentos e como as tecnologias contribuem no dia a dia.

Imagem feita por drone durante operação Lei Seca
Imagem feita por drone durante operação Lei Seca Foto: Divulgação





Fonte: G1