No Rio, Paes terá três segundos a mais que Crivella na TV; horário eleitoral começa no próximo dia 9


O ex-prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), e o atual ocupante do cargo, Marcelo Crivella (Republicanos), em busca da reeleição, ficarão com as maiores fatias do tempo de propaganda no rádio e na televisão durante a campanha eleitoral. A divisão, que já havia sido antecipada pelo EXTRA, foi formalizada ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ).

Paes terá direito a 2 minutos e 5 segundos em cada bloco e será seguido por Crivella, com 2 minutos e 2 segundos. O candidato do PSL, Luiz Lima, tem o terceiro maior tempo, com 1 minuto e 40 segundos. No rádio, os blocos irão ao ar das 7h às 7h10 e entre 12h e 12h10. Já na TV, a exibição ocorrerá das 13h às 13h10 e entre 20h30 e 20h40.

Com o terceiro maior tempo está a candidata do PT, Benedita da Silva, com 1 minuto e 15 segundos, enquanto Martha Rocha (PDT) contará com 1 minuto e 11 segundos. O principal critério para a divisão do tempo de propaganda é a bancada eleita para a Câmara dos Deputados em 2018.

O candidato do MDB, Paulo Messina, terá direito a 43 segundos; Renata Souza (PSOL) ficará com 16 segundos, enquanto Fred Luz (Novo), Clarissa Garotinho (Pros) e Glória Heloíza, com 14 segundos cada.

Além dos blocos de propaganda, as campanhas terão direito a 70 minutos de inserções diárias, inclusive aos domingos, com duração de 30 ou 60 segundos — elas serão veiculadas ao longo da programação das emissoras. A distribuição de tempo ocorrerá da seguinte forma: 42 minutos para os candidatos a prefeito e 28 minutos para os postulantes a vereador. O horário eleitoral começará na próxima sexta-feira e terá 34 dias de duração.

O candidato do Novo, Fred Luz, será o primeiro a aparecer na propaganda, seguido de Crivella, Renata Souza, Benedita, Paulo Messina, Paes, Luiz Lima, Clarissa Garotinho, Glória Heloiza e Martha Rocha. Haverá um rodízio depois da primeira veiculação.

Bandeira de Mello (Rede), Cyro Garcia (PSTU), Suêd Haidar (PMB) e Henrique Simonard (PCO) não terão direito a tempo de propaganda, porque os partidos não cumpriram a cláusula de barreira.





Fonte: G1