MP suspeita que mais de 20 setores da prefeitura participavam de suposto esquema de corrupção


O Ministério Público estadual do Rio suspeita que o suposto esquema de corrupção na prefeitura do Rio, pelo qual são investigados o empresário Rafael Alves e o prefeito Marcelo Crivella, tenha se expandido para muito além da Riotur, enraizando-se em várias esferas da administração municipal. Análises de trocas de mensagens, contratos firmados e pagamentos realizados apontam, para o MP, a existência do esquema em pelo menos 20 órgãos da prefeitura, incluindo o gabinete de Crivella e secretarias como as de Saúde e Educação. Os dados constam na representação do MP por busca e apreensão em endereços de Crivella. Os mandados foram cumpridos na última quinta-feira.

Segundo informações do documento, ao qual O GLOBO teve acesso, o esquema começou a ser articulado por Rafael ainda na campanha de Crivella. O pactuado, apontam as investigações, era o pagamento antecipado de propina durante a corrida eleitoral, em troca de vantagens futuras no governo do bispo licenciado. As promessas transitavam por obtenção de contratos com a prefeitura, prioridade nos pagamentos e nomeação para cargos.

Leia a reportagem completa no GLOBO, exclusiva para assinantes.





Fonte: G1