Homem é preso por assassinato de policial em Piratininga


Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam, nesta quinta-feira (13), mais um suspeito de envolvimento no assassinato do policial civil José Carlos Queiroz Vianna. O agente foi morto com mais de 10 tiros no início de outubro ao sair de casa para jogar lixo.

em frente à sua casa, no bairro Piratininga, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

O homem foi localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde os agentes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão. Ele já possuía anotações criminais por porte ilegal de arma de fogo.

Como ocorreu a operação desta quinta-feira?

De acordo com as investigações, o suspeito preso atuou como batedor no dia do crime, auxiliando os atiradores que executaram o policial. Ele também teria participado da clonagem do veículo usado no homicídio, que posteriormente foi incendiado em Duque de Caxias.

No dia do assassinato, três criminosos já haviam sido presos em flagrante. O avanço das investigações permitiu identificar o papel de cada um dos envolvidos e o monitoramento da rotina da vítima, que começou, segundo a polícia, no início de setembro.

No dia 7 de outubro, durante audiência de custódia, a juíza Laura Noal Garcia, da 3ª Vara Criminal de Niterói, converteu a prisão em flagrante dos trio em prisão preventiva, alegando a necessidade de preservar a ordem pública diante da gravidade concreta do crime.

Foram mantidos presos os militares Fábio de Oliveira Ramos, do 3º BPM (Méier), Felipe Ramos Noronha, do 15º BPM (Duque de Caxias), e Mayck Junior Pfister Pedro.

A magistrada entendeu que, embora os réus possuam ocupação lícita e residência fixa, os indícios de premeditação e violência extrema justificam a manutenção da prisão.

Ligação com outros homicídios no Rio de Janeiro

A DHNSG apurou ainda que duas pistolas apreendidas com os primeiros presos foram utilizadas em outros dois assassinatos no Rio de Janeiro, ambos em junho. Um deles vitimou o dono de uma tabacaria no Recreio dos Bandeirantes, e o outro, o proprietário de um bar em Vila Isabel.

As investigações continuam para identificar outros possíveis participantes do grupo criminoso.



Tupi.FM