Nesta quinta-feira (20), uma coruja da espécie mocho-orelhuda foi resgatada pela Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) da Guarda Municipal de Niterói, no Sapê. De acordo com os guardas, o animal estava com a asa machucada, supostamente por conta de linha de pipa, que estava presa a ele. A coruja foi encaminhada ao veterinário.
O coordenador da CMA, Renato Macedo, orienta o que fazer em caso de aparecimento de animais silvestres.
“Quando alguém se deparar com algum animal silvestre deve manter a distância e entrar em contato com o número 153, pois a equipe é capacitada para realizar o resgate preservando a vida do animal”, explica.
A coruja mocho-orelhuda é comum na maioria das regiões do país. É uma ave de hábitos noturnos e se alimenta principalmente de ratos, insetos grandes e outras aves.
Resgates de acordo com a espécie – Os agentes ambientais são treinados para o resgate dos animais, e o procedimento é feito de acordo com cada espécie. Num primeiro momento, os animais passam por uma avaliação pela própria equipe de resgate e se não apresentarem nenhum tipo de ferimento ou precisarem de cuidados específicos, são reintegrados à unidade de conservação mais próxima.
Já os que são capturados e apresentam algum tipo de ferimento são encaminhados para instituições como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio; Econservation, empresa de estudos e projetos ambientais, Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas), em Seropédica; ou Instituto Vital Brazil, quando é o caso de cobra venenosa.