Fiocruz orienta prefeitos no enfretamento contra Covid-19



O novo Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 traz recomendações aos prefeitos eleitos ou reeleitos em novembro para enfrentamento da Covid-19 nos municípios brasileiros. Alerta que, nos próximos meses, a busca por assistência especializada, principalmente internações hospitalares e em UTIs, pode aumentar simultaneamente nas regiões metropolitanas e no interior.

As orientações têm como foco a organização de um conjunto de ações de saúde e intersetoriais, a partir de uma abordagem populacional, territorial e comunitária. Com base neste eixo, os pesquisadores ressaltam a importância do envolvimento da Atenção Primária à Saúde nos municípios. 

Entre as ações propostas também estão a realização de campanhas de prevenção de riscos para conter o crescimento de casos e de óbitos. Os pesquisares do Observatório Covid-19 da Fiocruz, responsáveis pelo Boletim, defendem que a difusão de informações deve abranger todos os meios de comunicação disponíveis, tais como cartazes em locais públicos, serviços e comércios, televisão, rádios locais e comunitárias, internet, Facebook, Instagram e Twitter, entre outros.

Nas recomendações destaca-se também importância dos municípios, protagonistas na conservação dos lotes de vacinas recebidos, na sua aplicação (organizar as instalações e capacitar o pessoal de saúde) e monitoramento de eventos adversos, prevendo-se a necessidade de duas doses e priorização de grupos mais vulneráveis. Ao mesmo tempo alerta que “… a proximidade ou início da vacinação na população não permite afrouxamento das medidas de prevenção, controle e acompanhamento”, destacam os pesquisadores.

O Boletim do Observatório FiocruzCovid-19 é realizado por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da instituição, voltada para o estudo da Covid-19 em suas diferentes áreas. Divulgado quinzenalmente pela Fiocruz, o Boletim apresenta um panorama geral do cenário epidemiológico da pandemia com indicadores-chave, tais como de taxa de ocupação e número de leitos de UTI para Covid-19, além de dados de hospitalização e óbitos por SRAG, que incluem casos severos de Covid-19.



Fonte: O São Gonçalo