A família da niteroiense Juliana Marins, encontrada morta após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, está enfrentando um novo drama: o impasse com a companhia aérea sobre o retorno do corpo da publicitária ao Brasil. Juliana faleceu na última terça-feira e o traslado está sendo tratado com urgência por seus familiares.
Segundo Mariana Marins, irmã da vítima, inicialmente tudo estava confirmado. O voo sairia de Bali neste domingo (30), às 19h45 no horário local, com destino ao Rio de Janeiro. No entanto, em uma virada inesperada, a companhia informou que o bagageiro estaria “lotado” e que só poderia transportar o corpo em outro voo com chegada em São Paulo — sem garantir o deslocamento até o Rio.
Por que a Emirates mudou o trajeto do voo?
A Emirates não deu explicações claras à família sobre a suposta lotação do compartimento de bagagens e também não garantiu a logística até o destino final, o Rio de Janeiro. A decisão revoltou os parentes, que agora buscam uma resposta da empresa. Até o momento, a companhia não respondeu aos contatos da imprensa.
Além da dor da perda, os familiares ainda precisam lidar com questões burocráticas e logísticas em meio ao luto. A Prefeitura de Niterói repassou à família um valor de R$ 55 mil para custear o translado de Juliana ao Brasil, valor que, segundo os parentes, já foi devidamente utilizado para a confirmação do voo original.
O que a família espera da companhia aérea?
A principal expectativa dos familiares é que a companhia cumpra com o trajeto originalmente acertado, garantindo a chegada do corpo de Juliana ao Rio de Janeiro, conforme o que foi pago e acordado.
Tupi.FM