Bombeiros fazem buscas por menino de 10 anos, que desapareceu no Rio Guandu, em Nova Iguaçu


Ainda não foi encontrado o menino Guilherme Mendes de Souza, de 10 anos, que desapareceu no último domingo, dia 6, após mergulhar no Rio Guandu, na localidade conhecida como Prainha, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Guilherme foi para o rio por volta das 9h da manhã. Segundo Brenda Mendes Marcelino, de 21 anos, irmã do menino, ele foi escondido para o local:

— Ninguém sabia. Ele estava em casa. Veio com os coleguinhas. Estava de bicicleta e com o cachorrinho dele. Depois, chamaram para ir embora, mas ele não quis. Pulou da pedra, e a água puxou. Um rapaz até tentou ajudar, mas não conseguiu. De longe, eles o viram pedindo socorro com os braços para o alto — diz a irmã.

Desde domingo, os bombeiros fazem busca no local do acidente. Cláudio Cosme de Souza, de 34 anos, pai de Guilherme, disse que saiu para ir ao mercado e deixou o filho brincando perto de casa:

— Quando voltei do mercado, me deram a notícia. Cheguei aqui no rio e estava cheio de gente. Eu não deixava ele vir, mas, se bobeasse, ele fugia para o rio.

Guilherme Mendes de Souza, de 10 anos, desapareceu mergulhar na Rio Guandu, em Nova Iguaçu
Guilherme Mendes de Souza, de 10 anos, desapareceu mergulhar na Rio Guandu, em Nova Iguaçu Foto: Arquivo Pessoal

Moradores relataram que pediram à Cedae que não abrisse as comportas, o que, segundo eles, não foi atendido pela companhia.

— Pedimos para só abrirem depois das buscas. Isso dificulta. Se o corpo boiou, provavelmente já desceu o rio em direção a Sepetiba — explica o condutor local Edson Monteiro, que ressaltou que os afogamentos são comuns na região:

— Tinha que ter alguém de Nova Iguaçu para fiscalizar ou uma placa proibindo. Aqui enche aos finais de semana e é comum as pessoas se afogarem, principalmente nos dias quentes. Quando os pescadores estão aqui, conseguem salvar porque conhecem o rio.

Em nota, a Cedae afirmou que “não houve abertura das comportas da barragem de captação da Cedae neste domingo, segunda e terça-feira”.





Fonte: G1