‘As buscas não podem parar. Aeronáutica, por favor, pelas famílias dos desaparecidos’, diz a mulher de empresário desaparecido


A esposa do empresário e campeão brasileiro de Jiu-Jitsu Sérgio Alves Dias Filho, de 45 anos, que está entre os dois desaparecidos na queda de uma aeronave entre São Paulo e Rio de Janeiro, na noite da última quarta-feira, a designer Tatiana Fogaça usou as redes sociais na tarde desta quarta — uma semana após a queda do bimotor — para pedir que as buscas pelas vítimas, seu marido e o José Porfírio de Brito Júnior, de 20, não parem. Nos últimos dias, Tati, como é conhecida, tem recebido apoio de amigos, parentes e famosos, em uma corrente de energia positiva para que as vítimas sejam encontradas o mais rápido possível. No último domingo, Tatiana se pronunciou pela primeira vez sobre o acidente e pediu “oração” para que Sérgio e José sejam achados.

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“As buscas não podem parar, Aeronáutica. Por favor, pelas famílias dos desaparecidos”, escreveu a designer. Horas antes, a empresária Ana Regina Agostinho, mãe do copiloto, postou uma conversa que teve com o filho. Nela, o rapaz pede para a mãe fazer uma comida para ele. Ana fala que fez frango. Logo em seguida, José pede à mãe que faça arroz, carne moída e purê. Em cima do dialogo, Ana escreveu: “A sua mamãezinha vai fazer muita comida para você, meu filho”.

Mulher de empresário desaparecido pede que buscas continuem
Mulher de empresário desaparecido pede que buscas continuem

Também nas redes sociais, a universitária Thalya Ares Viana, namorada do copiloto, postou fotos ao seu lado e escreveu: “Logo logo você volta e vamos comer hambúrguer, vamos fazer nossas fofocas e rir de coisas retardadas”. Ela também usou as redes sociais para pedir ajuda nas buscas, aderindo ao movimento #AchemoAvião, uma das hashtags mais populares no Twitter.

Nesta quarta, a empresa aérea Gol informou que vai entregar ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) a conversa entre um comandante de um Boeing — que sobrevoava próximo — e o piloto Gustavo Carneiro, que conduzia o bimotor modelo PA-34-220T e prefixo PP-WRS. Foi o profissional do Boeing que explicou para o comandante do avião de pequeno porte como ele deveria proceder no momento da queda. Carneiro pediu socorro por rádio quando notou que o aparelho que comandava teve uma pane. A gravação poderá ajudar a identificar o que causou a queda.

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Até agora, o único encontrado foi Carneiro. Seu corpo foi encontrado na quinta, horas após a queda, no mar de Paraty. Na sexta-feira, a família do rapaz reconheceu o corpo do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.





Fonte: G1