A Polícia Civil iniciou, nesta segunda-feira (16), uma operação na Ladeira dos Tabajaras, na Zona Sul do Rio, para cumprir mandados de prisão preventiva contra suspeitos de envolvimento na morte de João Pedro Marquini, policial civil da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), morto em março deste ano.
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), os investigados fazem parte de uma organização criminosa armada que atua no tráfico e exerce controle territorial na região.
Segundo as investigações, os criminosos atuam em uma estrutura hierárquica organizada, com funções divididas entre gerentes, contadores e seguranças armados nos pontos de venda de drogas.
A operação segue em andamento, e novos desdobramentos são aguardados.
Lembre o caso
O policial civil João Pedro Marquini, de 38 anos, foi morto ao tentar proteger sua esposa, a juíza Tula Mello, durante uma tentativa de assalto na Serra da Grota Funda, Zona Oeste do Rio. O casal voltava de Campo Grande em carros separados quando foi surpreendido por criminosos armados.
Marquini conduzia seu Sandero à frente, enquanto Tula o seguia em um veículo blindado, modelo Outlander. Com o trânsito congestionado no Túnel da Grota Funda, eles optaram por pegar a rota alternativa pela serra. Em uma curva, os bandidos fecharam a pista e abordaram o carro da juíza.
Ao perceber a movimentação, o policial ligou para um colega e deixou o celular no viva-voz. Tula tentou fugir, dando ré, mas os criminosos dispararam contra o veículo. Marquini saiu do carro armado, mas não chegou a reagir. Foi atingido por cinco disparos de fuzil e morreu no local. O carro da juíza também foi atingido por três tiros, mas ela saiu ilesa devido à blindagem.
Tupi.FM