TRE-RJ desmente boato sobre urna que teria desaparecido em Macaé | Região dos Lagos


O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro divulgou que é falso o boato de que uma urna tenha desaparecido na região serrana de Macaé, interior do Rio, durante a votação do último domingo (15).

De acordo com o TRE, a juíza da 109ª Zona Eleitoral de Macaé, Gisele Gonçalves Dias, negou, na terça-feira (17), que tenha ocorrido qualquer problema na totalização das urnas utilizadas na região serrana da cidade.

“Todos os votos foram computados normalmente e os boletins das urnas estão disponíveis para consulta no cartório eleitoral”, explicou a magistrada.

Boatos sobre fraudes na Região Serrana de Macaé não surpreendem o chefe do cartório eleitoral, William Marchiote.

“Realizo eleições aqui há 11 anos e sempre é a mesma coisa”, diz.

“Lamento que apenas os representantes de dois partidos tenham comparecido à transmissão dos dados. Garantimos a todos a transparência do processo”, enfatizou Marchiote.

Área de abrangência da 109ª Zona Eleitoral, a região da serra macaense apresentou apenas um pequeno incidente. Houve um atraso de uma hora no transporte das urnas até o prédio em que estava instalada a Junta Eleitoral, no Centro da cidade.

A 100 metros do local, fica a sede do cartório eleitoral, onde estava o computador utilizado na transmissão dos dados das urnas para o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília.

De acordo com o TRE-RJ, o boato parece ter ganhado força nas redes sociais porque o candidato que saiu vencedor nas urnas eletrônicas, Welberth Porto de Rezende (Cidadania), aparecia em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de votos divulgadas no município.

“Por volta de 18 horas, já circulava o boato de que uma urna da Serra havia sumido. Mas todo ano isso se repete”, reafirmou o chefe da 109ª ZE, William Marchiote.

Ainda segundo o TRE-RJ, a derrota inesperada do candidato a prefeito favorito nas sondagens de intenção de votos ajudou a estimular um clima de desconfiança. Inconformados com o resultado das urnas, militantes e adeptos do candidato derrotado criaram um movimento para contestar as eleições. Porém, de acordo com os depoimentos que circulam nas redes sociais, o argumento que serve de base ao protesto é apenas de que ele liderava as pesquisas, associado à fake news de “sumiço de uma urna da Serra”.



Fonte: G1