“Senti uma forte emoção! Eram 3h da madrugada quando um pescador me ligou dizendo que estava com as coisas dele. Todos os pertences. Confesso que no momento fiquei feliz porque o nome de Jesus foi glorificado”, disse Eurídes Vieira, mulher do mecânico.
Segundo ela, o marido era um homem de muita fé. Evangélico, ele sempre ia à igreja com a família, e a bíblia era um instrumento que ele não largava, seja para onde fosse.
“Cláudio era um homem íntegro e reto diante de Deus, um grande servo, excelente esposo, um ótimo pai e um extraordinário avô. Servimos a um Deus vivo. Ainda estou digerindo tudo isso que aconteceu, mas jamais vou deixar de glorificar a Deus”, conclui.
Além da bíblia, foi achado um colete salva-vidas que pode ser da lancha onde ele e mais quatro ocupantes estavam. Os objetos já foram entregues à família, em Fortaleza.
Além da bíblia, pescadores também encontraram outros objetos, como colete salva-vidas, que podem ser da lancha “O Maestro” — Foto: Reprodução
O corpo de Cláudio Vieira foi o último dos cinco homens do grupo que desapareceu na lancha no Rio de Janeiro a ser reconhecido pela família, no dia 10 de fevereiro. A mulher do mecânico náutico identificou o marido por meio das digitais, de fotos da roupa dele e de uma sapatilha.
O corpo do mecânico Cláudio Vieira foi o último dos grupo de cinco pessoas que desapareceram em lancha a ser localizado e reconhecido — Foto: Reprodução
A lancha “O Maestro” e os cinco ocupantes da embarcação desapareceram no dia 30 de janeiro. Eles seguiam do Rio de Janeiro para Fortaleza. O último contato foi feito no fim da noite do dia 30, quando a embarcação passava pelo Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes.
Além de Cláudio, também foram encontrados mortos os empresários Domingos Sávio e Ricardo Kirst, o pescador Wilson Martins dos Santos e o comandante Guilherme Ambrósio, todos ocupantes da lancha.
Amigos desaparecem em viagem de lancha do Rio de Janeiro a Fortaleza. — Foto: Arte/G1
Fonte: G1