Polícia diz que corpo carbonizado dentro de carro era de mulher sequestrada em Macaé, no RJ | Norte Fluminense


A Polícia Civil confirmou que o corpo carbonizado encontrado no dia 5 de janeiro em um carro na reserva de Jurubatiba, em Carapebus, no Norte Fluminense, é da cuidadora de idosos Rayane Silveira, de 32 anos. Segundo a polícia, a identificação do corpo precisou ser feita por meio da análise da arcada dentária da vítima.

Rayane foi encontrada em um carro incendiado próximo à lagoa Carapebus. Ela e a idosa de quem ela cuidava, Antônia Maria Pontes Nogueira, de 77 anos, foram sequestradas no dia de Natal quando saíram de carro de Macaé com destino a Quissamã.

A cuidadora era natural de São Fidélis, mas vivia em Macaé.

Idosa de 77 anos e cuidadora, de 32, foram sequestradas no dia 25 de dezembro. Idosa morreu no dia 2 de janeiro e corpo de cuidadora foi encontrado carbonizado no dia 5 de janeiro — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A idosa foi encontrada ferida no dia seguinte ao sequestro em um distrito de Conceição de Macabu. Antônia Maria foi atendida no hospital, medicada e liberada, mas morreu no dia 2 de janeiro.

De acordo com a polícia, as investigações continuam em andamento para tentar identificar a autoria e a motivação dos crimes.

A Guarda Civil encontrou o carro e o corpo carbonizado depois de receber uma denúncia. A polícia e o Corpo de Bombeiros também foram acionados e encaminharam o corpo para o IML, onde foi realizado o exame para identificação.

Corpo de Rayane Silveira, de 32 anos, foi encontrado carbonizado dentro de carro em Carapebus. — Foto: Divulgação

De acordo com a Polícia Civil, que fez uma perícia no local, a placa do veículo estava registrada no nome da idosa.

O delegado da 123ª DP, onde o caso é investigado, disse que, apesar da idosa ter recebido alta, a polícia acredita que ela tenha morrido em decorrência das agressões.

“Ela foi agredida, voltou machucada. Estamos aguardando a manifestação pericial. Ela tinha recebido alta, foi até a delegacia e prestou depoimento. Aparentava estar muito amedrontada. Ela foi liberada pelos médicos, mas a gente desconfia que a morte seja em decorrência da lesão que ela sofreu”, disse o delegado Márcio Caldas.



Fonte: G1