O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) nas duas últimas semanas, apontou a redução percentual de Índice de Infestação Predial em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
A cidade saiu dos 5,4% em janeiro para 3,9%, ou seja, a cada 100 imóveis visitados, aproximadamente três apresentaram focos do mosquito Aedes aegypti.
Com esse resultado, o município sai da classificação de alto risco para possível epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya, para médio risco. Apesar disso, o resultado de 3,9% não é considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde.
O índice é considerado satisfatório quando fica abaixo de 1%; situação de alerta quando está no intervalo entre 1% e 3,9%; e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%.
Para a pesquisa de campo, realizada entre os dias 4 e 8 deste mês pelos agentes de combate às endemias, os imóveis foram divididos em 19 estratos. De acordo com a Prefeitura de Campos, predominam como possíveis criadouros do mosquito:
- Móveis, como vasos, frascos, pratinhos com plantas, bebedouros de animais, com 50,4%;
- Depósitos fixos, como caixa d’água, tambor, tonel, calhas, com frequência percentual de 18,3%;
- Materiais inservíveis como recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas, entulhos como 12%.
As equipes do Centro de Controle de Zoonoses continuam reforçando as visitas domiciliares, além de realizar outras iniciativas como, mutirões, bloqueios aeroespaciais com bomba costal e instalação de armadilhas para evitar a proliferação do mosquito.
Fonte: G1