Italva, RJ, confirma primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus | Norte Fluminense


A Prefeitura de Italva, no Noroeste Fluminense, confirmou, na tarde desta segunda-feira (7), o primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus no município. A informação do Centro de Atendimento à Covid da cidade foi divulgada na página oficial do município nas redes sociais.

Italva, RJ, confirma primeiro caso de reinfecção pelo novo coronavírus — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que os casos suspeitos de reinfecção por coronavírus precisam ser investigados pelo Ministério da Saúde e que cabe ao município fazer a notificação à Secretaria de Estado de Saúde, que a repassa ao Ministério, caso as informações fornecidas se enquadrem nos critérios definidos em nota técnica encaminhada aos municípios.

“Até agora, a SES não foi notificada pela Secretaria Municipal de Saúde de Italva sobre o caso citado. No momento, só há no Estado do Rio um caso considerado suspeito, em Volta Redonda, caso este ainda em análise pelo Ministério da Saúde”, informou o estado na manhã desta terça-feira (8).

O G1 entrou em contato com a Prefeitura e aguarda posicionamento do município.

Italva tem 15.299 habitantes, segundo o IBGE, e contabiliza, até esta segunda-feira (7), 593 casos da Covid-19, com 13 óbitos causados pela doença, segundo o município. Para cada 25,7 habitantes de Italva há um caso confirmado de infecção e a cada 45,6 casos confirmados uma morte é registrada.

“A Secretaria Municipal de Saúde de Italva reforça reforça a necessidade do isolamento social e das medidas de proteção contra o coronavírus devido ao grande aumento do número de infectados”, afirma município em comunicado.

Um homem de 60 anos morador de Mesquita, na Baixada Fluminense, é um dos pacientes que testou positivo para Covid-19 por duas vezes. O primeiro teste positivo do agente administrativo Carlos Alberto Carvalho, foi em maio e o outro em setembro. No final de outubro a Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro informou que estava investigando o caso.

Apesar de rara, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já disse a reinfecção é possível.



Fonte: G1