No dia 15 de novembro 360.626 eleitores de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, vão às urnas escolher quem vai ser o prefeito e os vereadores da cidade a partir de 1º de janeiro de 2021. E para ajudar o eleitor a definir o seu voto, o G1 convidou os 11 candidatos a participar de uma entrevista com cinco perguntas sobre temas que influenciam a vida da população.
Os candidatos que enviaram as respostas após o prazo não tiveram os seus conteúdos publicados. Respostas que ultrapassaram o limite de caractere, previamente informado, também foram cortadas para garantir o mesmo espaço de resposta a todos os postulantes.
Bruno Calil é o candidato pelo Partido Solidariedade à Prefeitura de Campos. Bruno tem 37 anos é médico, atua como clínico geral há nove anos. Ele é servidor público do município de Cardoso Moreira e também já atuou como médico em unidades básicas de saúde no interior de Campos.
Confira a entrevista com o candidato:
1 – Caso eleito, quais medidas, na prática, o senhor pretende implementar para a população ter acesso a uma saúde pública de qualidade?
A prioridade é reforçar o Estratégia de Saúde da Família (ESF), fazendo com que os pacientes recebam atendimento básico em seu bairro e na sua residência. Hoje, todos são atendidos em grandes unidades, mesmo que seja um problema pequeno, causando superlotação nos hospitais e unidades de emergência. O médico de família é a primeira providência para mudarmos o quadro caótico atual. Em paralelo, vamos estruturar os hospitais e unidades de emergência, hoje sucateados. O foco é cuidar da saúde, não da doença.
2 – É possível não depender dos recursos dos royalties numa gestão municipal? Como?
Tendo competência para buscar soluções duradouras e sustentáveis. A primeira é nossa vocação histórica e foi deixada de lado. O papel do governo municipal é criar condições para que agricultura e pecuária sejam novamente protagonistas da economia de Campos. A agricultura familiar também voltará a receber atenção da prefeitura, estimulando e criando condições de escoamento da sua produção. Com isso, vamos atrair indústrias do agronegócio, gerar valor agregado e fazer girar a economia da cidade.
3 – Infraestrutura da cidade: quais as prioridades e como atendê-las?
A cidade não pode ficar largada à própria sorte. Iluminação pública, limpeza das ruas, segurança, calçamento… A verdade é que precisamos de um choque de gestão desde o primeiro dia para que o cidadão se sinta novamente representado e acolhido pela prefeitura. A principal missão do prefeito é melhorar a qualidade de vida da população, e o investimento em infraestrutura reflete isso. Cuidar de todos os aspectos que impactam diretamente na vida do cidadão.
4 – Quais serão as principais ações do governo voltadas para o desenvolvimento da economia local e geração de empregos em Campos?
Como já dissemos, vamos resgatar nossa vocação histórica, reforçando a agricultura com o valor agregado pelo agronegócio. Além disso, vamos investir em qualificação, orientando os esforços para a capacitação para o trabalho no Porto do Açu e preparando mão de obra para os desafios da nova economia. O combate à corrupção e melhor gestão das finanças públicas também permitirão criar novas oportunidades em serviços essenciais.
5 – Cite outras ações, além das citadas anteriormente, ou algum projeto específico que o senhor gostaria de implementar e contar à população sobre?
Transporte e educação serão áreas prioritárias na minha gestão. Ouvindo sempre os profissionais e professores, vamos cuidar da educação de modo que haja efetiva entrega para os alunos. O modelo atual de transporte não funciona. Sentaremos com todos os envolvidos (permissionários, concessionários e usuários) para discutir as mudanças necessárias. Vou implementar a subprefeitura de Guarus, para dar atenção a essa área tão populosa e importante da cidade. Guarus receberá também um restaurante popular.
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Fonte: G1
