Chuva alaga distrito de Cambuci, RJ, e deixa famílias desalojadas; escolas que serviriam de abrigo estão inundadas | Norte Fluminense


Os moradores do distrito de São João do Paraíso, em Cambuci, no Noroeste Fluminense, estão sofrendo com consequências da forte chuva que atingiu a região nesta terça-feira (17). De acordo com a Defesa Civil, 90% do distrito foi inundado, cerca de 5 mil pessoas vivem no distrito.

Segundo a Defesa Civil, o acumulado de chuva das últimas 48 horas é de 131 milímetros. Nas últimas 12 horas, foram 48 mm. A previsão é que chova 60 mm nesta quarta-feira (18).

Os moradores precisaram ser socorridos de barco e levados para casas de parentes que tenham segundo andar. Segundo o secretário municipal de Defesa Civil, não tem abrigos indicados para as famílias porque todas as escolas também ficaram alagadas.

A Defesa Civil informou que o que causou a inundação foi uma cabeça d’água devido à quantidade de chuva que caiu na cabeceira do rio.

Vídeos gravados por moradores mostram como as ruas do distrito foram tomadas pela água. Em um dos vídeos é possível notar a força da correnteza. (vídeo acima)

Distrito de Cambuci, RJ, sofre com inundação após chuva desta terça-feira (17) — Foto: Reprodução

O G1 entrou em contato com a Prefeitura para sabe o balanço de quantas pessoas precisaram ser retiradas de casa e qual o apoio que elas estão recebendo e aguarda o retorno.

Outras cidades da região também foram atingidas. Em Aperibé, Santo Antônio de Pádua e Itaocara, moradores faltou energia elétrica por volta das 21h desta terça.

A Enel informou que o fornecimento de energia foi normalizado para todos os clientes de Pádua, Aperibé, Miracema, São Fidélis e Itaocara que tiveram o serviço impactado na noite desta terça. A distribuidora esclareceu que um desarme na linha de transmissão Cambuci/Pádua, que atende aos municípios mencionados, causou a interrupção.

A Defesa Civil de Itaocara disse que ainda não tem informações sobre número de desabrigados e desalojados. A Assistência Social está em campo avaliando se tem desabrigados e o que precisa ser feito no momento.



Fonte: G1