Cheia dos rios do Norte e Noroeste do RJ já afeta 14 cidades; mais de 5 mil pessoas ainda estão fora de casa | Norte Fluminense


O número de cidades atingidas pela cheia dos rios no Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro chegou a 14 nesta quarta-feira (12). Ao todo, cinco mil pessoas ainda estão fora de casa.

O municípios afetados são Aperibé, Cambuci, Porciúncula, Laje do Muriaé, Miracema, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Natividade, Campos dos Goytacazes, além de São Fidélis e São Francisco de Itabapoana, as últimas cidades que entraram para a lista até esta quarta.

Rio Muriaé começa a baixar e Itaperuna, RJ, tem dia de limpeza

Rio Muriaé começa a baixar e Itaperuna, RJ, tem dia de limpeza

A cidade com o maior número de pessoas atingidas é Santo Antônio de Pádua, que teve 12 mil moradores afetados, sendo três mil desalojados.

Nesta quarta, São Francisco de Itabapoana decretou situação de emergência. Outras cidades que também decretaram foram Italva, com 1.500 moradores afetados, e Aperibé, onde o rio Pomba baixou mas 250 pessoas seguem desalojadas.

Rio Pomba recua e deixa rastro de sujeira e estragos em Aperibé, no RJ

Rio Pomba recua e deixa rastro de sujeira e estragos em Aperibé, no RJ

A situação começou a melhorar em algumas cidades devido à trégua que a chuva deu em Minas Gerais, reduzindo o volume de água que chega aos rios do Noroeste Fluminense.

Em Itaperuna, por exemplo, o nível do rio Muriaé já começou a baixar, mas na cidade cerca de 200 pessoas ainda não conseguiram voltar para casa. Seis bairros ficaram completamente alagados e as áreas ribeirinhas continuavam intransitáveis nesta quarta.

Onde a água já baixou foi iniciado o trabalho de limpeza pela Prefeitura e moradores. Eline, que trabalha no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna, ainda enfrentou dificuldades para chegar ao trabalho sem se molhar. Mas ela conta que a preocupação mesmo foi com os pacientes.

“Há dificuldade dos pacientes chegarem até o hospital, ambulância quebrando no meio das águas. A água baixando, graças a Deus, vai ficar mais fácil”, disse Eline Moreira, engenheira do trabalho.

O auxílio às famílias atingidas também continua por meio da disponibilização de abrigos pelos municípios e doações que também chegam por iniciativas voluntárias.



Fonte: G1