BR-101 volta a ser fechada em manifestação contra o transporte público em Campos, no RJ | Norte Fluminense


A BR-101, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, voltou a ser fechada nesta terça-feira (2) por manifestantes. Desta vez, o trecho onde acontece a paralisação é o km 84 da rodovia, em Ibitioca. O protesto é realizado por moradores do distrito de Serrinha e é contra o transporte público municipal.

Os manifestantes colocaram galhos e pneus no local e atearam fogo. Com cartazes nas mãos, eles pedem por respeito e a volta da prestação do serviço na região.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pista foi fechada nos dois sentidos. De acordo com a concessionária que administra a via, a Arteris Fluminense, a retenção no trânsito por volta das 17h10 desta terça era de 3km.

Moradores de Serrinha, Caixeta e Sentinela do Imbé estão há mais de 15 dias com problemas na prestação do transporte público.

A empresa de ônibus que atendia a localidade deixou a linha alegando que não era rentável. A Prefeitura conseguiu uma empresa provisória, que dias depois também deixou a linha.

Para conseguir chegar ao trabalho e nos compromissos, a população acaba tendo que recorrer aos ônibus que vem de Quissamã e Conceição de Macabu para Campos, mas que custam quase o dobro da passagem.

Nesta segunda-feira (1º), o Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT) informou que esteve reunido com a comitiva de Serrinha, e que três empresas manifestaram interesse inicial para operar os trechos.

Ainda de acordo com o IMTT, a vistoria dos ônibus das empresas que manifestaram interesse em operar no trecho de Serrinha já foi iniciada.

“Se os veículos estiverem em condições de prestar o atendimento ao usuário com segurança e qualidade e todas as documentações estiverem em dia, a empresa será aprovada e irá iniciar o serviço imediatamente”, declarou em nota.

Na tarde de segunda (1º), um protesto realizado por moradores de Conselheiro Josino também interrompeu o trânsito no km 31 da BR-101. A manifestação foi motivada pelo preço da passagem do transporte público alternativo do município, durou cerca de duas horas e provocou um engarrafamento de 5 quilômetros.



Fonte: G1