Ouro, prata ou bronze: as instâncias que dirigem o tênis mundial fixaram uma classificação hierárquica entre os diversos sistemas de arbitragem eletrônica, estabelecendo categorias segundo sua confiabilidade, indicou nesta quarta-feira (23) a ITF (Federação Internacional de Tênis).
Em vigor há vários anos nos torneios que são jogados em quadra dura, a arbitragem eletrônica ao vivo foi estendida em 2025 à maioria dos torneios ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) em quadra de saibro, suscitando críticas de jogadores como as do número 3 mundial, Alexander Zverev, diante de decisões controversas.
Na grama, a edição de Wimbledon de 2025 recentemente disputada foi a primeira sem juízes de linha. Eles foram substituídos por um sistema de arbitragem eletrônica cujos anúncios não podem, teoricamente, ser criticados pelos jogadores nem invalidados pelo árbitro.
Segundo a divisão hierárquica anunciada nesta quarta-feira, “os sistemas com o selo ouro estão destinados a serem utilizados nos Grand Slam, nos circuitos WTA e ATP, na Billie Jean King Cup e na Copa Davis”, explicou a ITF em comunicado.
A arbitragem eletrônica de nível “prata” seria usada no “segundo escalão” dos circuitos mundiais, como os torneios ITF por exemplo, enquanto os sistemas “bronze” serão para as competições de nível nacional.
Neste momento há quatro sistemas (Hawk-Eye, Foxtenn, IMGA ELC e Sentinel) que têm selo “ouro”, dois são “prata” (PlayReplay, Zenniz Smart Court) e não há nenhum por enquanto como “bronze”.
Folha de S.Paulo
