
Luciano é a principal esperança de gol do São Paulo na Libertadores 2025
Quando o São Paulo perdeu o jogo de ida no mata-mata da Libertadores, sempre conseguiu devolver o placar no Morumbi. E a história se repete na Sul-Americana. Metade dos confrontos foram decididos nos pênaltis.
Disputando o mata-mata das duas competições, o São Paulo trouxe 12 derrotas na bagagem no jogo de ida contra adversários estrangeiros. Mas o clube mantém uma marca impressionante nos jogos de volta: em todos esses confrontos, o São Paulo devolveu o placar no Morumbi — mesmo quando perdeu por 2 gols fora.
A única exceção foi na Pré-Libertadores, quando só empatou com o Talleres, da Argentina, em 2019.
Manter esse histórico é a esperança do torcedor, nesta quinta (25), contra a LDU, pelas quartas de final da Libertadores. Se valer o retrospecto, o São Paulo pode se inspirar em Raí e Cafu — ou ligar o alerta de pênaltis.
Alerta de pênaltis no Morumbi
Nove dessas derrotas no Exterior foram por 1 gol de diferença. Curiosamente, nesta situação, o São Paulo costuma jogar pela “conta do chá”, fazendo o mínimo necessário.
A única vez que “enganou a matrix”, não devolvendo exatamente a diferença de um gol, foi na Sul-Americana de 2023, quando venceu o San Lorenzo, da Argentina, por 2×0, com gols de Calleri e Luciano.
Dos oito confrontos restantes, vencendo por um gol no Morumbi, cinco foram decididos nos pênaltis e três no gol qualificado (que não existe mais), seja a favor ou contra o Tricolor. A única eliminação (contra times estrangeiros) sem cobranças da marca do pênalti foi contra o Lanús, que fez mais gols fora de casa, pela Sul-Americana 2020. Nunca pela Libertadores.
Virada histórica e confusão
Voltar para o país derrotado por 2 gols de diferença no primeiro jogo do mata-mata é uma situação incomum — sem considerar a pré-Libertadores. Só aconteceu contra o River Plate em 2003, na semifinal da Sul-Americana, contra o Newell’s Old Boys, na Libertadores 1993, e agora com a LDU.
Nos confrontos anteriores, o São Paulo não deixou a classificação escapar com bola rolando. Fez 2×0 no River, depois de perder por 3×1 na Argentina. Sem gol qualificado, foi eliminado nos pênaltis, depois da expulsão de Luís Fabiano. Na Liberta, fugiu do roteiro, goleando o Newell’s Old Boys por 4×0 — com quem tinha feito a final do ano anterior — gols de Dinho, Raí (2) e Cafu, abrindo o caminho para o bi.
Veja o histórico completo (incluindo adversários brasileiros):
Copa Libertadores da América
1992: 0x1 / 1×0, venceu Newell’s nos pênaltis
1993: 0x2 / 4×0, eliminou Newell’s no tempo normal
1994: 0x1 / 1×0, perdeu para Velez nos pênaltis
2004: 0x1 / 2×1, venceu Rosário Central nos pênaltis
2006: 0x1 / 1×0, venceu Estudiantes nos pênaltis
2009: 1×2 / 0x2: eliminado pelo Cruzeiro no tempo normal
2010: 0x1 / 2×1, eliminado pelo Internacional (gol qualificado)
Copa Sul-Americana e Copa Conmebol
2003: 1×3 / 2×0, perdeu para River Plate nos pênaltis
2007: 1×2 / 1×0, eliminou Boca Jrs (gol qualificado)
2014: 0x1 / 1×0, venceu Atletico Nacional nos pênaltis
2020: 2×3 / 4×3, eliminado pelo Lanús (gol qualificado)
2023: 0x1 / 2×0, eliminou San Lorenzo
2023: 1×2 / 1×0, perdeu para LDU nos pênaltis
Portal IG