Quem matou Odete Roitman? Foi o VAR! – 09/10/2025 – Esporte


Odete Roitman não está mais entre nós, de novo.

O VAR, desta vez comandado pelo senhor-juiz Ilbert Estevam da Silva, foi ridiculamente omisso, de novo.

Juntando evidências irrefutáveis, este humilde escriba chegou a uma conclusão óbvia que a Rede Globo teima em não abordar: no Vale Tudo dos folhetins e da bola, Ilbert Estevam matou Odete.

Veja bem, querido leitor e querida leitora, a primeira pergunta que podemos fazer envolvendo estes dois crimes que pararam o país é clara, como a regra: por que o VAR não chamou o juiz para revisar o lance do pênalti do escorregadio palmeirense Allan em Odete-Tapia, a vítima? A resposta cristalina é, simplesmente porque ele não estava lá.

O suspeito Ilbert precisava correr do longínquo Morumbi até o Copacabana Palace (talvez perto do Flamengo), onde se manteve escondido durante a noite (ninguém sabe onde Odete está aos domingos, a Globo nunca diz). Na segunda-feira, Ilbert saltou de seu esconderijo com a arma na mão diante da senhora Roitman, e puxou o gatilho. Teve intensidade? Teve. Teve intenção? Teve. Havia impedimento no lance? Não.

O VAR seria o álibi para o crime perfeito de Ilbert. Afinal, ninguém vai olhar lá dentro da cabine, só ouvimos áudios, algo facilmente manipulável. Era só não ter confusão no jogo e Ilbert passaria ileso pela ponte aérea para cometer o homicídio.

O que Ilbert não contava, nem Abel, é que o jovem Allan usasse a chuteira errada, transformando o Morumbi em ringue de patinação, com seguidos escorregões. E que o senhor-juiz Ramon, o Abatti, precisasse de fato de um auxílio do árbitro de vídeo.

Para ampliar a maré de azar do suposto facínora, o bom-moço Andreas pisou na bola, na canela, no fêmur e na alma de Marco Antônio. Doeu mais que um tapa de Solange em Maria de Fátima. Em outro dia, seria mais uma decisão fácil para a cabine do VAR… caso alguém estivesse lá.

Como não estava na cabine, o suspeito Ilbert não teria como chamar Abatti.

Enquanto isso, Marco Aurélio, Celina, César, Maria de Fátima e Heleninha têm sido brutalmente atacados pela mídia, apontados como possíveis executores do crime perpetrado por Ilbert.

Se pelo menos Cauã Reymond, vulgo César, flamenguista declarado, estivesse no VAR durante o crime, o atentado a Tapia não passaria em branco.

César que, vale a pena lembrar de novo, foi na novela anterior interpretado por Carlos Alberto Riccelli, que também fez “Ele, o Boto”. E onde está hoje o míster Boto? Diretoria do Flamengo. Coincidência? Não me parece.



Folha de S.Paulo