´Prefiro perder as Olimpíadas do que tomar a vacina’, diz velocista Yohan Blake


A declaração do atleta, que é considerado um dos mais rápidos da história, foi logo após participar de competição na Jamaica; Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paralímpicos de Tóquio-2020 não exigirá a vacina para entrar no Japão e participar dos eventos

Campeão mundial de 2011 nos 100 metros e vencedor da medalha de prata no sprint duplo nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, Blake disse que espera competir internacionalmente em maio

O astro jamaicano, velocista Yohan Blake, disse, neste sábado, 27, ao jornal Jamaica Gleaner, que prefere perder os Jogos Olímpicos, que provavelmente serão os últimos, do que tomar qualquer vacina contra a Covid-19. A declaração do atleta foi logo após conquistar o terceiro lugar nos 200 metros em competição na Jamaica. “Minha cabeça continua forte, não quero vacina nenhuma, prefiro perder as Olimpíadas do que tomar a vacina, não vou tomar”, disse Blake, que, recentemente, lançou um centro de reabilitação esportiva e continua sendo o segundo homem mais rápido da história nos 100 metros e 200 metros com tempos de 9,69 segundos e 19,26 segundos, respectivamente. “Tenho meus motivos”, acrescentou.

Blake, que é campeão mundial de 2011 nos 100 metros, além de ter conquistado a medalha de prata no sprint duplo nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012, acrescentou que espera competir internacionalmente em maio. “Estou ansioso para me tornar internacional em maio”. O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paralímpicos de Tóquio-2020, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) divulgaram, no começo do mês, que não haverá obrigatoriedade de vacina para entrar no Japão e participar dos eventos. No código, no entanto, o tópico sobre a vacina encoraja que os atletas sejam vacinados assim que grupos prioritários estiverem imunizados em seus países.

Ainda segundo o Jamaica Gleaner, o governo jamaicano anunciou, recentemente, que o país receberá a primeira remessa de vacinas contra o novo coronavírus na próxima semana. O encontro de sábado foi um dos oito que aconteceram em toda a ilha, marcando um retorno em larga escala do atletismo, pela primeira vez desde o surto do vírus na Jamaica.





Fonte: Jovem Pan