Por que Mauro Cezar assumiu ser torcedor do Flamengo e do Racing?


A história de Mauro Cezar: jornalista e torcedor do Flamengo
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A história de Mauro Cezar: jornalista e torcedor do Flamengo

As análises ácidas e opiniões contundentes de  Mauro Cezar Pereira fizeram com que ele ganhasse notoriedade na cobertura esportiva brasileira ao longo dos últimos anos. Porém, o estilo do jornalista se tornou tão marcante que sua própria personalidade constantemente vira assunto no noticiário – movimento que ficou ainda mais intenso após ele ter se declarado torcedor do Flamengo.

Mauro Cezar  nasceu em Niterói-RJ, em 31 de agosto de 1963, e construiu sua trajetória por meio da atuação em grandes veículos jornalísticos do país, em diferentes editorias. 

Nos últimos anos, através de seu canal no YouTube e de seus perfis nas redes sociais, o comentarista passou a acompanhar de forma destacada o Flamengo, clube do seu coração. Paralelamente, sustenta uma paixão pelo Racing, da Argentina. 

O que mais chama atenção em Mauro, sem dúvidas, é o “modo sincerão” com o qual aborda diferentes nuances do futebol brasileiro, seja em questões políticas dos clubes, bastidores da administração das entidades que regem o futebol ou até mesmo nas movimentações do mercado da bola. 

Além de ser colunista, Mauro atua também em programas de debate, as famosas mesas redondas, onde são discutidos diferentes assuntos do futebol nacional. 

Amor pelo Fla e Racing

A paixão pelo Rubro-Negro é antiga. Mauro Cezar afirmou que sua torcida pelo Flamengo vem de berço, herdada do pai, que acompanhava o clube desde os tempos de Zizinho e era fã de Dida.

Em contato com a reportagem do iG Esportes, o comunicador ponderou: “Eu apenas falo mais sobre o Flamengo no meu canal porque os inscritos, as pessoas que vão ao meu canal, são em sua maioria torcedores do CRF. E eu preciso buscar minha audiência. É um trabalho”.

Além disso, durante a exibição do programa Linha de Passe, da ESPN, há cerca de oito anos,  Mauro Cezar reiterou, após ter sido visto em um jogo do Fla, no Pacaembu: “Então eu seria um idiota, um cretino, se eu não fizesse o que eu fiz ontem, no jogo entre Flamengo e Santa Cruz, quando fui ao Pacaembu com meu filho, não fizesse o que eu fiz contra o Figueirense, quando fui também com meu filho, como eu fiz com o Fla-Flu, quando fui com os meus filhos, o meu caçula também foi naquela oportunidade, e continuarei fazendo, e continuarei indo arquibancada assim, ver os jogos do Flamengo com os meus filhos, como fui com meu pai, como fui com meu avô, que torceu para o São Cristóvão, mas virou meio rubro-negro desde que ganhou um neto.

Se não gostarem, paciência, mas não vai mudar. Se tem esse fetiche, se as pessoas estão tão curiosas, pronto, não tem mais a curiosidade.

Se acham que eu não consigo separar as coisas, tem uma chance, tem uma lista de quase meia centena de links lá no meu blog, com comentários que eu fiz nesse programa, no bate-bola, textos, enfim, uma infinidade, que certamente não agradaram pessoas do Flamengo, porque eu não tenho nenhum vínculo profissional com o Flamengo, não tenho um rabo preso com o clube nenhum”. 

Quanto ao clube de Buenos Aires, o jornalista, por meio de uma publicação no X, explicou suas razões pela identificação, que começou em 1992, e disse: “O que me levou a isso? A comovente devoção da hinchada pelo time. Amor incondicional como jamais vi por aqui. Não de um ou outro torcedor, mas da torcida mesmo. Toda! É lindo aquilo”.

Sobre um possível encontro entre Flamengo e Racing pela semifinal da Libertadores,  o jornalista afirmou que não deixará o sentimento falar mais alto.



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