Nadadora de 16 anos revela superação pessoal antes de embarque aos jogos do Japão


Judoca que foi ao Rio também está animado com a disputa das Olímpiadas de Tóquio, mesmo sem público

Fotos PúblicasOs Jogos Olímpicos de Tóquio reunirão aproximadamente 12.750 atletas de 206 países na disputa de 46 modalidades coletivas e individuais

Com apenas 16 anos, Stephanie Balduccini será a nadadora mais jovem da história do Brasil a disputar uma Olimpíada. Ao desembarcar em Tóquio, ela ficará atrás apenas de Ricardo Prado, que tinha 15 anos nos jogos de Moscou, em 1984. A jovem é a primeira atleta do país a ser campeã nos quatro estilos: livre, costas, peito e borboleta. E já bateu três recordes nacionais. Por causa da pandemia da Covid-19, Stephanie chegou a perder o contato com as piscinas por um bom tempo. No entanto, aos poucos foi retomando a rotina de treinos no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo. Agora, vai ao Japão como parte da equipe de revezamento 4×100 metros. “Acabei engordando bastante, fui para destaque zero de novo. Mas, quando voltamos a nadar, fui melhorando e me esforçando, emagreci e ganhei força de novo. Poder estar nas Olímpiadas de Tóquio depois de tudo o que aconteceu vai ser muito especial para mim.”

Os Jogos Olímpicos de Tóquio reunirão aproximadamente 12.750 atletas de 206 países na disputa de 46 modalidades coletivas e individuais. Do Brasil, serão mais de 300 competidores — a maior delegação da história. O judoca brasileiro Rafael Buzacarini é um deles. Aos 29 anos, o atleta com formação militar representou o Brasil nas Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016. Por muito pouco não levou a tão sonhada medalha. Classificado para a categoria dos meio-pesados, Rafael embarca ainda hoje para o Japão. Apesar das grandes mudanças, com arenas vazias e muitas restrições, ele diz que nada tira o brilho da disputa. “Uma competição que todo atleta sonha em participar e foi complicado esse adiamento, a gente fez treinamentos em Portugal para o nosso retorno. Foi muito importante isso para nós, atletas, durante o período sem treinar. Voltar a treinar tomando todo o cuidado possível para não lesionar e ao grande nível que o judô brasileiro tem.”

*Com informações da repórter Caterina Achutti





Fonte: Jovem Pan