Mercedes revela novo caso de Covid-19 em GP da F1 e isola funcionários


“Toda perda de um importante membro na garagem afeta a corrida, mas acredito que estamos com a situação controlada por termos mais funcionários”, disse Toto Wolff, chefe da equipe

Matthias Schrader/EFEA Mercedes é a principal equipe da Fórmula 1 nos últimos anos

A Mercedes confirmou nesta sexta-feira, 09, o segundo caso de Covid-19 na equipe durante o GP de Eifel de Fórmula 1, que está sendo realizado no circuito de Nürburgring, na Alemanha. O time alemão disse já ter chamado seis funcionários para substituir os dois infectados e outros quatro afastados, por terem tido contato com os casos positivos. O primeiro caso foi confirmado na quinta e fez a Mercedes fazer novos testes em todo o time em Nurburgring. E a nova bateria de exames detectou novo caso positivo e um “inconclusivo”, o que exigiu novo teste, cujo resultado ainda não foi divulgado. Todos foram isolados e excluídos do GP deste fim de semana.

“Trabalhamos em estreita colaboração com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e a F1 durante todo o processo e vamos continuar a agir desta forma”, disse a Mercedes, em comunicado, sem revelar o nome dos funcionários infectados com o novo coronavírus. Para substitui-los, a equipe alemã já convocou seis integrantes do time que estavam na fábrica, em Brackley, na Inglaterra. “Toda perda de um importante membro na garagem afeta a corrida, mas acredito que estamos com a situação controlada por termos mais funcionários em Brackley”, disse Toto Wolff, chefe da Mercedes.

De acordo com ele, os pilotos Lewis Hamilton e Valtteri Bottas vêm tendo pouco contato com os demais integrantes da equipe porque “seria muito crítico para o campeonato se você perde uma ou duas corridas”, segundo Wolff. “Os pilotos são os integrantes da equipe que estão com a vida mais restrita. Com certeza, não é a situação ideal para eles porque precisam viver quase como um eremita”, disse o dirigente. “Eles não têm sentado com os engenheiros para conversar, fazem tudo por videoconferência.”

*Com informações do Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan