
Mauro César defende racha do Flamengo em polêmica da cota de TV
O debate sobre a ação judicial do Flamengo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que impediu o repasse de cerca de R$ 77 milhões aos clubes da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), continua em pauta. O assunto foi destaque no programa ao vivo Soft Open, esquentando a conversa entre os jornalistas Mauro Cezar Pereira e Arnaldo Ribeiro, que apresentaram opiniões contrárias acerca do tema.
Mauro defendeu a atitude do Rubro-Negro na questão das cotas da Libra, observando que o clube carioca, representado pelo presidente, age em seus próprios interesses. No entanto, Arnaldo discordou da atitude do Fla e da análise do colega.
“Se o BAP não defender os interesses do Flamengo, não pode ser presidente do Flamengo. Então nisso ele tá certo. Ele tem que defender os interesses do Flamengo e esse negócio não é bom para o Flamengo. Se o Landim assinou, mostra a assinatura. Cadê a assinatura? Não mostrou. Se não mostrou, então vamos brigar, vamos discutir. Por que a Libra não mostra a assinatura do Landim? No documento que aceita esse modelo, que é 50% e 50%, gente, não tem cabimento isso. É óbvio: quem tem mais audiência, tem que ganhar mais. Isso é óbvio, isso é evidente. Não tem sentido”, iniciou o comentarista esportivo carioca.
Arnaldo Ribeiro descontinua a análise de Mauro Cezar e dispara que o Flamengo, no atual vínculo entre as partes, já é o clube mais bem pago pela organização.
“Já ganha mais e tem que ganhar mais ainda. Porque o Flamengo representa mais. Então tem que ganhar mais”, disse Mauro, que é rebatido por Arnaldo, repetindo Leila Pereira: “Tá bom, então. Então é melhor fazer uma liga sem o Flamengo”.
Libra
Em resposta a atitude adotada pelo Flamengo, a Liga do Futebol Brasileiro se manifestou por meio de uma nota ofical, condenando a ação rubro-negra (confira abaixo).
“A Libra repudia a decisão unilateral e repentina da atual gestão do Flamengo, que moveu ação judicial contra o conjunto de clubes do qual faz parte, bloqueando repasses financeiros consagrados em contrato e desgastando a harmonia do grupo ao questionar acordos já pacificados.
O clube alega prejuízo dentro de um contrato bilionário, o que não condiz com sua situação financeira.
A medida extrema confirma uma postura que privilegia o interesse particular de curto prazo, quando na verdade os verdadeiros prejudicados são os times que contam com esse dinheiro para seu fluxo de caixa, pagamento de contas e salários”.
Portal IG