Kayky exalta parceria com Luan Peres e pede Santos ‘cirúrgico’ contra o The Strongest


Aos 17 anos, zagueiro tem chamado atenção na equipe e só pensa no próximo confronto na Libertadores

Reprodução/ Santos TV

Kaiky assumiu no início da temporada a titularidade na zaga do Santos após a saída de Lucas Veríssimo para o Benfica, de Portugal, e vem se destacando. O jovem defensor, de 17 anos, foi um dos responsáveis por impedir que a equipe levasse gols nos últimos dois jogos contra São Bento e Boca Juniors. Promovido ao time profissional no fim de fevereiro, Kaiky já atuou 15 vezes com a camisa do Santos. Desses jogos, 14 foram ao lado de Luan Peres no comando da zaga santista. Ele festejou a boa fase e a parceria com o experiente companheiro de zaga. “Essa sequência sem ser vazado é motivo para comemoração, sim. Não só eu e o Luan, mas todos estão de parabéns, porque o sistema defensivo começa lá na frente. Agora eu e o Luan conversamos bastante no dia a dia sobre posicionamento no campo, etc. Fizemos poucos jogos juntos até o momento, mas estamos nos entrosando cada vez mais e espero que a gente continue crescendo”, afirmou o jovem zagueiro. “Assim que cheguei no profissional ele foi um cara que me ajudou muito, me dá muitos toques importantes. Sou fã dele como jogador e como pessoa”, acrescentou.

Eliminado na primeira fase do Campeonato Paulista, o Santos tem como próximo desafio o The Strongest, terça-feira, às 19h15 (de Brasília), pela quinta rodada da primeira fase da Libertadores. O time boliviano não será o único adversário, já que a equipe alvinegra também vai ter de encarar os 3.640 metros de altitude em La Paz. Kayky falou sobre a sua experiência na altitude e a dificuldade para respirar com o ar rarefeito. Ele entende que o Santos precisa ser “cirúrgico” para sair de La Paz com os três pontos e continuar vivo na briga pela vaga às oitavas. A equipe do técnico Fernando Diniz soma seis pontos e ocupa a segunda colocação do grupo C. “Fizemos um amistoso em 2018 na Cidade do México. A altitude lá é menor do que na Bolívia, mas já foi um pouco complicado, pois o cansaço bate muito rápido. Eu joguei improvisado de lateral naquela ocasião, dei dois piques e já estava morto”, contou o zagueiro.

“Mas, brincadeiras à parte, temos que jogar com inteligência lá. Precisamos ser cirúrgicos para conseguir essa vitória, que será muito importante para seguirmos fortes na briga pela vaga”. Para mitigar os impactos da altitude, a delegação santista viaja no domingo para Santa Cruz de la Sierra, cidade da Bolívia situada a pouco mais de 400 metros acima do nível do mar. A ideia do clube é ir para La Paz somente na terça-feira, horas antes do jogo.

*Com informações do Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan