
Justiça manda a júri 20 acusados por ataque a cruzeirenses
A Justiça de Mairiporã, na Grande São Paulo, decidiu na última sexta-feira (26/9) levar a júri popular 20 acusados pelos crimes de homicídio, sendo 15 também tentativas de homicídio, incêndio e promoção de tumulto esportivo. O caso está relacionado aos episódios de violência ocorridos em 27 de outubro de 2024, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, região metropolitana da capital paulista.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), centenas de torcedores ligados a uma organizada do Palmeiras atacaram cruzeirenses que retornavam de uma partida no Paraná. Eles utilizaram pedaços de pau, pedras, barras de ferro e rojões para agredir os rivais.
O MP aponta que o confronto teria sido motivado por vingança, em razão de uma briga registrada em 2022, que resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro e em vários feridos, alguns em estado grave. Dos 20 denunciados, 16 permanecem presos e quatro seguem foragidos.
A Justiça acolheu integralmente a denúncia do MPSP. Ainda não há data para a realização do júri popular.
Relembre o caso
Em outubro de 2024, torcedores organizados do Palmeiras armaram uma emboscada contra integrantes de uma torcida do Cruzeiro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo. Os palmeirenses utilizaram pedaços de pau, pedras, barras de ferro e rojões no ataque. A investigação aponta que a Mancha Verde buscava vingança contra a Máfia Azul por uma briga perdida em 2022, em Minas Gerais.
O episódio ocorreu quando os cruzeirenses retornavam a Belo Horizonte (MG), após um jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba (PR). Durante a emboscada, um dos ônibus da torcida foi incendiado e outro depredado. Além de 17 torcedores feridos, a ação resultou na morte do motoboy José Victor Miranda, de 30 anos, morador de Sete Lagoas (MG).
Portal IG