Jogos de Tóquio serão mais relevantes do que nunca, diz Murray


Por Sudipto Ganguly

TÓQUIO (Reuters) – O atual campeão do torneio olímpico de tênis, Andy Murray, disse que os Jogos de Tóquio realizados em meio à pandemia de Covid-19 serão mais relevantes do que jamais foram e que a Olimpíada dará esperança para aqueles que vêm sofrendo nos últimos 18 meses.

Os Jogos de 2020, adiados em um ano por causa da pandemia, começam oficialmente na sexta-feira com a cerimônia de abertura e os atletas competirão em arenas vazias, devido à proibição da presença de público para minimizar os riscos de saúde.

“Os Jogos são a maior competição do mundo e como atletas treinamos duro para momentos como esse”, disse Murray em comentários enviados à Reuters por e-mail.

“A Tóquio 2020 em 2021 é única, acontecendo durante a pandemia e vemos uma resiliência enorme dos atletas, torcedores e todos que estão fazendo isso acontecer.”

“De várias formas, agora é mais importante do que jamais foi que as pessoas ao redor do mundo se reconectem com a emoção pura do esporte, vejam grandes performances e comemorem as conquistas de atletas vindos de todas as partes do mundo.”

Murray, de 34 anos, vem se esforçando para recuperar sua melhor forma depois de passar por uma cirurgia no quadril em 2019.

Ele disse estar empolgado com a perspectiva de defender o título olímpico pela segunda vez, depois de ganhar a medalha de ouro em Londres 2012 e na Rio 2016.

“Liderar o time britânico na cerimônia de abertura no Rio foi um dos pontos altos da minha carreira, e vencer em casa em 2012 foi um momento incrível”, disse.

“Superar barreiras e dificuldades é o que define competir neste nível, os altos e baixos”, afirmou.

“Para aqueles que ainda estão vivendo o pior da pandemia e outros que perderam tanto no último ano, esses Jogos serão um farol de esperança.”

Tóquio será a quarta Olimpíada de Murray e o escocês não desiste da esperança de conquistar um novo acréscimo a seu quadro de medalhas, que também inclui um bronze nas duplas mistas em Londres.

“Meu objetivo é tentar e conquistar uma medalha. Idealmente uma de ouro para o meu país”, disse.

“Conheço de antemão o impacto que disputar um esporte ao longo de uma carreira tem em um corpo. Sei quão difícil e frustrante esta jornada pode ser. Sei o quanto dói perder um torneio importante e a jornada para a recuperação”, afirmou.

O suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal estão entre os grandes nomes do tênis que decidiram não participar da Olimpíada de Tóquio, que será disputada sob rígidos protocolos sanitários para tentar evitar a disseminação do vírus.

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Fonte: Mix Vale