João Fonseca venceu o Challenger de Phoenix, disputado na tarde deste domingo (16), nos Estados Unidos. Ele bateu o cazaquistanês Alexander Bublik, que é, hoje, 82º no ranking da ATP. Bublik havia batido o português Nuno Borges na semi.
Fonseca levou o primeiro set, 7 a 6, decidido no tie-break (7-5). Foi uma disputa acirrada ponto a ponto entre os jogadores. A fórmula se repetiu no segundo set, marcado por bons saques do cazaquistanês. Fonseca chegou ao match point três vezes, mas foi quebrado por Bublik, que fez o jogo se arrastar por mais um game e levou o set ao tie-break.
O desempate foi dominado por Fonseca, que marcou 7 pontos a 0.
Com a vitória, Fonseca consagra seu quarto troféu da carreira e terceiro Challenger –ele conquistou os outros Lexington e Camberra, além de um ATP em Buenos Aires, em fevereiro. Lá, se tornou o brasileiro mais jovem a conquistar um título da associação.
Fonseca havia avançado à final do campeonato em Phoenix depois de ganhar do japonês Kei Nishikori, de 35 anos, ex-top 4 do ranking da ATP. O carioca marcou 2 sets a 0 numa partida que durou pouco mais de uma hora.
Depois de vencer o primeiro ATP na Argentina, o carioca É uma recuperação para o jovem de 18 anos, que vinha de classificações prematuras em Indian Wells e no Rio Open, quando caiu ainda na estreia.
No campeonato californiano, ele perdeu para Jack Draper, que bateu o espanhol Carlos Alcaraz na semifinal e levou o troféu após vencer o dinamarquês Holger Rune na final.
No Rio Open, perdeu para o francês Alexander Muller, que também chegou à final e perdeu para o argentino Sebastián Baez.
Fonseca entrou na quadra em Phoenix, oficialmente, como 80º do mundo. Só de chegar à final, o brasileiro já havia garantido sua melhor posição na classificação, que deve ser atualizada na segunda-feira (17). Agora, com a pontuação da vitória, ele deve chegar ao 60º lugar.
Depois da vitória em Buenos Aires, ele chegou ao 68º lugar na lista da ATP com 18 anos e seis meses. O feito o igualou a nomes como Jannik Sinner, atual número um do mundo, e Marat Safin, que foi o primeiro colocado nos anos 2000.
Folha de S.Paulo