Galvão solicita que MP investigue a CBF após denúncias de revista


Galvão Bueno expressa revolta com a CBF e pede investigação do MP
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Galvão Bueno expressa revolta com a CBF e pede investigação do MP

O apresentador e narrador Galvão Bueno pediu, durante o programa “Galvão e Amigos”, na última segunda-feira (07), que o Ministério Público inicie investigações para apurar as recentes denúncias  publicadas pela revista “Piauí” contra o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

As acusações são graves e deixam em xeque a transparência e confiabilidade do futebol brasileiro.

Para Galvão, o MP deve agir o quanto antes para o bem do esporte no país.

“Essa reportagem que saiu, essas denúncias que foram feitas, exigem uma investigação e exigem a participação do Ministério Público”, disse o apresentador, antes de completar:

“O MP deve abrir um inquérito e agir conforme a lei para tentar resolver esse problema. Ministério Público, por favor, em nome do futebol brasileiro (…). Receita milionária para sustentar alianças, acho que isso é uma politicagem que mata o futebol”, concluiu Galvão Bueno.

Entre os pontos abordados na reportagem citada, estão supostos reajustes salariais a 27 presidentes de federações estaduais, de R$ 50 mil para R$ 215 mil, que teriam sido autorizados por Ednaldo Rodrigues.

Em contato com o iG Esporte nos últimos dias, a CBF  afirmou que tais números não são verdadeiros. “Não procede. Remunerações dos presidentes de federações variam de acordo com suas atuações em vice-presidências e comissões de trabalho da confederação”, disse a entidade.

Cabe ressaltar que Ednaldo foi recentemente reeleito por unanimidade para mais quatro anos no cargo de presidente da CBF. A votação ocorreu entre as federações estaduais e os clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Mais acusações

Além do suposto aumento de salários, anteriormente mencionado, a reportagem traz ainda mais denúncias.

Durante a Copa do Mundo do Catar, em 2022, a CBF teria custeado gastos extras de hospedagem da esposa de Ednaldo, estipulados em R$ 37 mil.

No mesmo período, mais outro grupo de 49 brasileiros teria explorado as finanças da entidade, em prol de benefício próprio.

Ainda é citado outros gastos pessoais de Ednaldo, utilizando o cartão corporativo da CBF.

O segundo mandato de Ednaldo começará a valer em março de 2026 e será válido até março de 2030, quando ainda terá direito a mais uma reeleição. 

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