Galvão Bueno lamenta escândalo na CBF
O narrador Galvão Bueno também usou as redes sociais para comentar o afastamento de Ednaldo Rodrigues do comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta quinta-feira (15).
Na última segunda-feira (12), Galvão já havia levantado a questão, durante seu programa ” Galvão e Amigos”, na Band, sobre o futuro da contratação de Carlo Ancelotti, caso Ednaldo fosse destituído do cargo.
“O Ednaldo caiu. O Ancelotti vem? A pergunta que eu fiz na última segunda-feira, no programa Galvão e Amigos, na Band, tinha fundamento. Durante a turbulenta fase que agita a CBF, a pergunta era mais que pertinente”, afirmou o narrador.
A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) nomeou, de forma provisória, o vice-presidente Fernando Sarney como novo mandatário da CBF. A mudança também gerou outros questionamentos por parte de Galvão, que lamentou o escândalo envolvendo a entidade.
“Agora, como fica a vida do Ancelotti? Será que ele vai querer vir? Será que o novo presidente vai querer honrar o contrato? Ou será que Ednaldo, mais uma vez, consegue uma decisão favorável na Justiça e volta ao cargo? Eu não sei responder. O que eu sei é que o futebol brasileiro não merecia tantos escândalos, tanto desgoverno. Muito triste para o futebol pentacampeão do mundo”, lamentou.
Crise na CBF
A crise teve início com a decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que considerou nulo o acordo que validou a eleição de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF, em 2022. Segundo o magistrado, há fortes indícios de que a assinatura do coronel Antônio Carlos Nunes de Lima, usada para homologar o acordo eleitoral, foi fraudada.
O coronel Nunes, que deveria ter prestado depoimento para esclarecer a situação, não compareceu à audiência marcada. De acordo com o desembargador, há indícios de que ele não tem mais condições de expressar sua vontade de forma consciente:
“Seus atos são guiados. Não emanam da sua vontade livre e consciente”, afirmou o magistrado.
Com a anulação do acordo, Fernando Sarney — um dos vice-presidentes da CBF e autor da ação judicial — foi nomeado interventor temporário. Ele será responsável por conduzir a entidade até a realização de novas eleições, dentro dos prazos estabelecidos pelo estatuto.
A nomeação de Ancelotti, a crise institucional e a troca no comando colocam a CBF no centro das atenções — e o futuro da Seleção Brasileira novamente sob incerteza.
Portal IG