FPF e clubes elaboram protocolo sanitário mais rígido para retomar Campeonato Paulista


Documento será entregue ao Ministério Público Estadual e ao governo do Estado para que as partidas do Paulistão voltem a ser permitidas em São Paulo

Reprodução/Twitter/@PaulistaoCom a fase emergencial do Plano São Paulo, ficou proibida a realização de jogos do Campeonato Paulista no Estado

A Federação Paulista de Futebol (FPF) se reuniu virtualmente nesta segunda-feira, 29, para decidir o futuro do Campeonato Paulista de 2021. Participaram do encontro os 16 clubes do Paulistão Sicredi, os sindicatos dos atletas, dos árbitros e dos treinadores. Para convencer o Ministério Público Estadual e o governo do Estado de São Paulo a suspender a paralisação do campeonato, as entidades reunidas elaboraram um protocolo sanitário mais rígido contra a Covid-19. “A partir do agravamento da pandemia, foi definido um aprimoramento do já rigoroso Protocolo de Saúde da competição”, diz nota do FPF. Entre as novas medidas, o documento prevê a organização de ambientes controlados, em que os clubes ficarão isolados em centros de treinamento ou hotéis, se deslocando apenas para os jogos; uma maior frequência de testagens e uma redução de efetivo de pessoas nos jogos.

O protocolo mais rigoroso será levado ao Ministério Público Estadual, em reunião a ser realizada na noite desta segunda, e ao governo de São Paulo, visando o retorno das partidas da competição no Estado até dia 11 de abril, data marcada para o fim da fase emergencial. “Os clubes e a FPF ressaltam que este cenário com a renovação da fase emergencial gera um enorme retrocesso no controle de saúde dos atletas e comissões técnicas, além de um enorme prejuízo técnico”, justificam. O Paulistão está oficialmente suspenso desde o dia 15 de março, mas na última semana duas partidas foram disputadas no Rio de Janeiro depois de acordos entre a FPF e a prefeitura de Volta Redonda. “O Futebol Paulista, sob este mais rigoroso protocolo, seguirá contribuindo para o controle e prevenção do agravamento da pandemia”, conclui nota.





Fonte: Jovem Pan