
Bruno Henrique e Lino comemoram gol do Flamengo sobre o Vitória
O mês mais decisivo da temporada começou com vitória tranquila pelo Brasileirão. Mas, para além dos três pontos, o Flamengo ganhou alguns “reforços” importantes para a reta final do ano.
Num momento em que não é mais possível negociar com a tabela e com jogos em sequência, poder contar com a força máxima do elenco será um diferencial.
No jogo contra o Sport, lanterna e praticamente rebaixado, surgiu a oportunidade perfeita para dar rodagem e recuperar a confiança de determinados jogadores.
O próprio Filipe Luis falou sobre isso após a classificação contra o Racing. E podemos dizer que o objetivo foi alcançado com sucesso. Bruno Henrique, Lino e De La Cruz saíram de campo com mais moral do que entraram.
BH reencontra as redes
Depois de dois meses sem marcar ou dar assistência, o camisa 27 anotou dois gols e comandou a vitória.
Improvisado durante boa parte da temporada e sem o mesmo vigor físico de outras temporadas, o ano de Bruno Henrique está longe de ser como aqueles recentes, que o alçaram ao status de lenda e um dos maiores jogadores da história do clube.
Menos decisivo, menos impactante e muito menos protagonista, assim pode ser resumido o 2025 do atacante.
Mas com Pedro machucado e pairando a incerteza sobre em que condições ele estará para a final da Libertadores, ter Bruno Henrique recuperando a confiança e reencontrando o caminho das redes é boa notícia.
Todos sabemos o quanto ele gosta de jogos grandes e de decidir. Se estiver, nem que seja por um mês, perto do seu melhor, é o maior reforço possível para a hora da decisão.
De La Cruz reaparece e vai bem
Apenas 27 jogos na temporada. O uruguaio é ótimo jogador, tem qualidade técnica e funciona como um motorzinho no meio-campo.
A discussão sobre Nico nunca foi técnica, mas física. O grande defeito é esse, a pouca disponibilidade de um jogador que tem muito a dar ao time.
Contra o Sport, mais uma vez, provou sua importância. Na ausência de Jorginho e com Saul abaixo do que vinha apresentando, foi ele quem comandou o setor central do campo.
Armou, desarmou, finalizou, foi peça chave no ritmo de jogo e volume que o Flamengo imprimiu no jogo. Se conseguir ficar saudável durante esse mês, Filipe terá mais uma ótima opção para escalar a equipe.
Samuel Lino relembrou o começo
O impacto imediato nos primeiros jogos foi desaparecendo aos poucos. O peso de ter custado 22 milhões de euros parece ter atrapalhado.
O ponta esquerda insinuante deu lugar ao jogador sem confiança e que passou a brigar com a bola. As justas, mas exageradas, críticas da torcida também não ajudaram.
Só que na partida deste sábado Samuel Lino deu sinais que ainda pode resgatar e apresentar o futebol que encantou a Nação logo após sua chegada.
A linda assistência para o primeiro gol de Bruno Henrique coroou a ótima atuação.
Arriscou finalizações, dribles, fez boas jogadas pela esquerda, teve volume de jogo e influenciou a boa partida do time.
Eram 13 jogos sem participar de gol. Encerrar esse jejum e jogar bem pode ser o começo da recuperação do bom futebol, da confiança e da importância que tem para a equipe.
Nove jogos para definir o ano
Faltam oito rodadas para acabar o Brasileirão e tudo indica que a briga será até a partida derradeira. A final da Libertadores é no fim do mês.
Os três reforços que podem ter ressurgido nesse jogo contra o Sport tem tudo para ajudar o Flamengo na reta final da temporada. Que tenham voltado para ficar.
Portal IG


