Federação Alemã garante Joachim Löw na seleção mesmo após goleada histórica


Diretor esportivo da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão), o ex-atacante Oliver Bierhoff, tratou de acabar com qualquer dúvida sobre o assunto

EFE/ Sascha SteinbachJoachim Low é o treinador da seleção alemã

A seleção da Alemanha sofreu a sua pior derrota em 89 anos ao perder por 6 a 1 para a Espanha, na tarde da última terça-feira, 17, em partida válida pela última rodada da fase de grupos da Liga das Nações. Com o resultado, o país foi eliminado da fase final do torneio e viu o seu treinador, Joachim Löw ser extremamente pressionado – ele está à frente da equipe desde 2006 e conduziu a seleção ao tetracampeonato na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.

O diretor esportivo da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão), o ex-atacante Oliver Bierhoff, tratou de acabar com qualquer dúvida sobre o assunto. Em entrevista coletiva, respondeu sobre se Low estará à frente da seleção na Eurocopa de 2021. “Sim, absolutamente. Este jogo não muda nada. Ainda confiamos no Joachim Low, não temos dúvidas. Temos de digerir esta derrota primeiro, vai demorar algum tempo. Tudo correu mal. Temos de aprender com isto”, afirmou. Desde 1931, a Alemanha não perdia por um placar tão elástico. Naquela ocasião, o algoz foi a Áustria, em amistoso, também pelo placar de 6 a 0. E a seleção não levava seis gols em um só jogo havia 62 anos. A última vez aconteceu na decisão do terceiro lugar da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, quando perdeu para a França por 6 a 3 e ficou na quarta posição.

Low disse após a goleada para a Espanha não encontrar explicação para o que aconteceu. “Não sei o que aconteceu com a equipe. Quase não tivemos oportunidades e não ganhamos um duelo. No segundo tempo tentamos pressionar alto para marcar e voltar ao jogo, mas a Espanha jogou muito melhor do que nós. Foram muito mais rápidos e eficazes”, disse. Questionado sobre se o seu lugar na seleção está sob risco após a derrota, o treinador afirmou: “Tem de perguntar a outras pessoas. Não sou eu que vou falar disso. Mas vamos ter de nos questionar. Vimos que não estamos tão bem como pensávamos”, completou.

*Com informações do Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan