A cidade de São Paulo receberá mais uma partida da NFL (National Football League, a liga de futebol americano dos Estados Unidos). O anúncio foi feito pela liga norte-americana e pela prefeitura paulistana, que confirmaram nesta quarta-feira (19) data, local e um dos times que estará em campo.
O jogo será novamente na Neo Química Arena, o estádio do Corinthians, que já recebeu o primeiro duelo da liga na América do Sul. No último dia 6 de setembro, o Philadelphia Eagles, que viria a ser o campeão, estreou na temporada 2024/25 triunfando sobre o Green Bay Packers por 34 a 29 em Itaquera.
Desta vez, o mandante será o Los Angeles Chargers, com adversário ainda a ser definido. O confronto está marcado para 5 de setembro e, a exemplo do que ocorreu no ano passado, será válido pela primeira rodada da competição.
“A NFL tem reconhecido todo o esforço que a cidade de São Paulo fez para que o primeiro jogo, que aconteceu no ano passado, fosse um grande sucesso. A gente tem o contrato assinado para 2025, e agora vamos dialogar para poder dar continuidade nos próximos anos”, disse o prefeito Ricardo Nunes.
O Brasil é o segundo maior mercado internacional da NFL, que contabiliza 36 milhões de fãs no país, atrás apenas do México. De acordo com números da prefeitura e da liga, o jogo do ano passado movimentou US$ 61 milhões (R$ 348 milhões, na cotação atual) na economia da cidade e gerou 12.500 empregos.
“É uma tremenda oportunidade para ajudar a fazer o jogo crescer e trazer a marca dos Chargers para milhões de fãs no Brasil e na América Latina”, disse o presidente de operações comerciais do Los Angeles Chargers, A. G. Spanos. “O Brasil é vibrante, dinâmico, culturalmente diverso, e mal podemos esperar para experimentar o calor e paixão do povo em nossa visita.”
A data do jogo preocupa os torcedores do Corinthians. O time enfrentará o Palmeiras na 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, que ainda será desmembrada entre os dias 30 de agosto, 31 de agosto e 1º de setembro. A expectativa do clube é liberar o estádio para o futebol americano apenas após o clássico.
Folha de S.Paulo