Eleições 2020: de norte a sul, esportistas fracassam nas urnas



As eleições de 2020 representaram uma dura derrota para os candidatos ligados ao esporte, figuras frequentes nas disputas, especialmente para vereador. Medalhistas olímpicos como Maurren Maggi e Diego Hypolito e ídolos do futebol como Marcelinho Carioca, Roberto Dinamite fracassaram nas urnas no último domingo 15.

Em São Paulo, Marcelinho (PSL), que se alinhou ao presidente Jair Bolsonaro e fez forte campanhas nas redes sociais, teve o pior desempenho de sua carreira política, com apenas 7.571 votos para vereador. Maggi (DEM) teve pouco mais de 6.000 votos e não ficou nem entre as dez primeiras de seu partido. Hypolito (PSB) teve pouco mais de 3.700 votos em sua primeira aventura na política.

Ainda na capital paulista, o ex-corintiano Dinei (Republicanos) teve pouco mais de 2.900 votos, enquanto Kelly (PTB), medalhista olímpica de basquete, teve 462 votos. No Rio, o ídolo vascaíno Roberto Dinamite (Democracia Cristã) não ficou nem entre os 200 primeiros, com 1.995 votos.

Em Curitiba, o ex-atacante Paulo Rink (PR) recebeu pouco mais de 1.600 votos e não conseguiu se eleger, assim como Adriano Gabiru, ídolo do Inter e do Atlético-PR, que teve menos de 300 votos. Em Recife, Carlinhos Bala (PP), ídolo do Santa Cruz, e Kuki (PSB), estrela do Náutico, tiveram menos de 2.000 votos. Em Manaus, o ex-velocista Sandro Viana (PP), medalhista olímpico em Pequim-2008, também ficou de fora.

Entre os ex-atletas que se candidataram à prefeito, novas frustrações: o ex-nadador e atual deputado federal Luiz Lima (PSL) ficou com 6,8% dos votos, em sexto na corrida no Rio de Janeiro. Em Porto Alegre, o ex-judoca João Derly (Republicanos) foi o sétimo, com 3%.

A exceção entre os atletas foi o goleiro Vinicius (Republicanos), que ainda é jogador do Remo e se elegeu em Belém (PA). Aos 35 anos, ele pretende conciliar as funções de atleta profissional e vereador.

 

Continua após a publicidade



Fonte: Veja Esportes